Xapuri, a Princesinha do Acre, destacava-se pela numerosa presença feminina, trazida pela população de seringalistas que era a maior da região. Isso lhes dava o desfrute dos prazeres, atribuindo uma verdadeira corte de alegria, a corte da Princesinha. Não havia só as damas do prazer. As senhoras já instaladas na cidade ou nos seringais, que vieram com seus maridos, imprimiam a austeridade da conduta diurna. As “damas do prazer” tinham livre trânsito pelas ruas a partir das 21h. Nas manhãs ou tardes, podiam circular, apenas com permissão carimbada do agente policial ainda com referência de seu percurso, era o código de honra.
Essas damas, “mariposas”, polacas, francesas e espanholas, serviam mais aos marujos, visitantes que vinham com novidades e dinheiro, pois muitas vezes os nativos, os já estabelecidos, mesmo que comercialmente, encontravam-se exauridos de condições materiais que lhes bancasse a orgia. Elas usavam figurinos da moda francesa, longos e apertados. Salientando as nádegas, costas totalmente abertas e seios expostos, eram os trajes noturnos avançadíssimos para uma época em que imperava a discrição. Eram exuberantes e exóticas e marcavam presença nas rodadas de jogos dos cassinos e nos drinques noturnos.
Tratando-se de Xapuri, é importante fazer uma pequena ressalva em relação à mulher burguesa abastada e a mulher dama da noite, pois houve entre ambas uma forte interação, sem muita resistência, quando, como se sabe, as damas começaram a se casar e constituir família. Essas provocaram uma mudança de costumes e hábitos, e vieram a se tornar as matriarcas, berço da maior parte das genuínas famílias acreanas. Essas jovens senhoras, ajudaram e emprestaram à Xapuri a sua aristocracia do “bem morar” com alegria, tornando-se também sinhás.
Fonte pesquisada:
* Livro Madeira que cupim não rói - de Ana Lúcia Costa
Ilustração:
* Dama do prazer - desconhecido.
Essas damas, “mariposas”, polacas, francesas e espanholas, serviam mais aos marujos, visitantes que vinham com novidades e dinheiro, pois muitas vezes os nativos, os já estabelecidos, mesmo que comercialmente, encontravam-se exauridos de condições materiais que lhes bancasse a orgia. Elas usavam figurinos da moda francesa, longos e apertados. Salientando as nádegas, costas totalmente abertas e seios expostos, eram os trajes noturnos avançadíssimos para uma época em que imperava a discrição. Eram exuberantes e exóticas e marcavam presença nas rodadas de jogos dos cassinos e nos drinques noturnos.
Tratando-se de Xapuri, é importante fazer uma pequena ressalva em relação à mulher burguesa abastada e a mulher dama da noite, pois houve entre ambas uma forte interação, sem muita resistência, quando, como se sabe, as damas começaram a se casar e constituir família. Essas provocaram uma mudança de costumes e hábitos, e vieram a se tornar as matriarcas, berço da maior parte das genuínas famílias acreanas. Essas jovens senhoras, ajudaram e emprestaram à Xapuri a sua aristocracia do “bem morar” com alegria, tornando-se também sinhás.
Fonte pesquisada:
* Livro Madeira que cupim não rói - de Ana Lúcia Costa
Ilustração:
* Dama do prazer - desconhecido.
Comentários
Interessant sab +.
Tem até comentário de gente de fora do país.
Os gringos tão de olho no História Multimídia de Xapuri.