Essas damas, “mariposas”, polacas, francesas e espanholas, serviam mais aos marujos, visitantes que vinham com novidades e dinheiro, pois muitas vezes os nativos, os já estabelecidos, mesmo que comercialmente, encontravam-se exauridos de condições materiais que lhes bancasse a orgia. Elas usavam figurinos da moda francesa, longos e apertados. Salientando as nádegas, costas totalmente abertas e seios expostos, eram os trajes noturnos avançadíssimos para uma época em que imperava a discrição. Eram exuberantes e exóticas e marcavam presença nas rodadas de jogos dos cassinos e nos drinques noturnos.
Tratando-se de Xapuri, é importante fazer uma pequena ressalva em relação à mulher burguesa abastada e a mulher dama da noite, pois houve entre ambas uma forte interação, sem muita resistência, quando, como se sabe, as damas começaram a se casar e constituir família. Essas provocaram uma mudança de costumes e hábitos, e vieram a se tornar as matriarcas, berço da maior parte das genuínas famílias acreanas. Essas jovens senhoras, ajudaram e emprestaram à Xapuri a sua aristocracia do “bem morar” com alegria, tornando-se também sinhás.
Fonte pesquisada:
* Livro Madeira que cupim não rói - de Ana Lúcia Costa
Ilustração:
* Dama do prazer - desconhecido.
Comentários
Interessant sab +.
Tem até comentário de gente de fora do país.
Os gringos tão de olho no História Multimídia de Xapuri.