Sibéria era antes um grande seringal nos tempos áureos da extração do ouro negro da Amazônia
Os moradores tem de enfrentar a luta diária de atravessar para a outra parte da cidade – local onde se concentram os bancos, correios, cartório e diversas outras instituições importantes – por meio de catraias (barcos a remo que suportam cerca de 10 pessoas). Os moradores sempre reivindicaram a ponte que até agora, apesar de ser muito prometida em eleições, não foi construída.
A comunidade também realiza, anualmente, uma animada festa de aniversário – esse ano não poderá se realizar devido os cuidados decorrentes da pandemia – festa essa que já é referência no município.
A festa é realizada com poucos recursos mas agrada com cantores, grupos de teatro, rodeios, mutirão para tirar documentos e fazer consultas nas mais diferentes especialidades, agregando cada vez mais parceiros e atraindo verdadeiras multidões na festividade que é realizada anualmente de 10 a 14 de junho.
Também é do lado da Sibéria que ainda se concentra boa parte da mata da região de Xapuri, além dos seringais e de parte da Reserva Extrativista Chico Mendes.
É por meio da Sibéria que se chega ao famoso santuário de São João do Guarani, visitado por muitos devotos anualmente – incluindo pessoas até de outros países.
O povo é hospitaleiro, trabalhador, simples, honesto, gente que tem esperança, que sonha e que luta para que chegue à comunidade benesses que venham fortalecer os alicerces do local, fazendo despontar ainda mais esse mágico lugar chamado Sibéria.
Fotos:
1 – Porto da Catraia, ligação ao Bairro Sibéria – Dhárcules Pinheiro;
2 – Detalhe do Sino da Igreja de N.S. das Dores - Dhárcules Pinheiro.
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