Pular para o conteúdo principal

O poder da gratidão

"A gratidão não é apenas a maior das virtudes, mas a mãe de todas as outras", como dizia o filósofo Cícero. 
Gratidão. Muito se tem falado nessa palavra nas redes sociais nos últimos tempos. Embora, na prática, pouco exercitada de fato.
Ser grato é retribuir o que o outro faz por você no dia-a-dia. Não é simplesmente dar um 'obrigado', postar 'gratidão' no seu ciclo de amigos virtuais. É mais.
Ser grato é acima de tudo reconhecer que somos seres sociais e intrinsecamente ligados. Necessitamos uns dos outros. E assim como precisamos para a vida exercitar nossa solidariedade e amor ao próximo, também necessitamos expressar nossa gratidão.
E não em palavras. Seja num olhar, um sorriso, um consentimento de estar perto na vida. 
Ser grato é o exercício cidadão e humano de compreender que necessitamos uns dos outros.
Mas não, não estamos falando de reciprocidade. Isso já é outra história.
Para alguns sábios, gratidão é o simples ato de reconhecer que se está vivo. É sentir o gosto de acordar todos os dias. De saber que não podemos ir longe sozinhos e que amar o próximo é útil e necessário.
Ser grato não tem um conceito definido. Mas pode ser sentido. Sinta!
Somos gratos a você que leu esse texto até aqui!
Gratidão.

*Imagem: Jornal Brasil 247.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr