Pular para o conteúdo principal

Ação solidária: Ekos da Floresta

Nesse momento de crise sanitária do Novo Coronavírus as ações solidárias tem se tornado uma importante arma contra a pandemia que se alastrou mundo a fora.
Diversos voluntários tem se empenhado em levar um pouco mais de dignidade a pessoas de baixa renda em todo o país.
Em Xapuri, diversas ações se espalham levando, principalmente, alimentos e materiais de higiene e limpeza a famílias dos bairros mais carentes do Município.
Dentre essas ações está o projeto Ekos da floresta, do idealizador Quenede Amorim (que é músico, cantor e ator de teatro), que distribuiu cestas básicas com alimentos e materiais de higiene (como álcool em gel, sabonete, além de máscaras de tecido) a pessoas em situação de vulnerabilidade social em diversos bairros da cidade: Cageacre, Pantanal, Hermínio de Melo e Sibéria, entre os dias 10 e 15 de julho.
A ação é proveniente de uma seleção de projetos na Plataforma Benfeitoria, dentro do Edital Enfrente, onde a campanha era cadastrada e tinha de ter o apoio de benfeitores por meio do Match-funding (uma espécie de vaquinha online turbinada - juntando o financiamento coletivo com o financiamento de parceiros como a Fundação Tide Setúbal).
Na ação do Ekos da Floresta, foram adquiridas cestas básicas e também um kit com sabonetes artesanais, álcool em gel de produção regional e máscara de tecido de confecção local).
A ação solidária se faz necessário para diminuir um pouco das desigualdades sociais em Xapuri intensificadas com a pandemia do Novo Coronavírus.

*Todas as fotos tem autorização de postagem pelos beneficiados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr