
Na década de 1930, Xapuri vivia seu apogeu. Com o auge da borracha, havia o acelerado movimento portuário, agregando lanchas, navios, chatas, batelões, motor de rabeta e várias embarcações, onde os estivadores passavam a noite inteira no embarque e desembarque de mercadorias, para que, pela manhã bem cedo, antes que as águas baixassem e o sol aparecesse, os navios partissem lotados com borracha e castanha. Circulava muito dinheiro no comércio. Existindo grandes e sortidas lojas comerciais como: Casa Zaire, Casa Kalume e A Limitada.
Nesta época não havia casas residenciais, nem comerciais às margens do Rio Acre, na cidade de Xapuri. Existiam vários portos como: Porto do Zaire, Porto da A Limitada, Porto da Casa Galo, Porto do Kalume e outros.
As famosas casas aviadoras A Limitada e Casa Kalume era quem detinha a maior parte do

comércio da época. As fachadas bastante imponentes já antecipavam o poder econômico de seus proprietários. O interior muito amplo abrigava suntuosa escadaria em madeira, balcões e prateleiras, também em madeira, que abrigava todos os tipos de mercadoria, desde a mais fina seda às pelas de borracha. Vários utensílios eram expostos por meio de fios de arame que pendiam das vigas das estruturas.
Marcas registradas da história de Xapuri.
Fontes pesquisas:
* Inventário de Referências Culturais de Xapuri;
* Xapurys nº 2 – Dossiê História de Xapuri – UFAC. Xapuri, 1996.
Fotos:
*1 - A Limitada - de Dhácules Pinheiro;
*2 - Estivador - Site IBGE.
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