Pular para o conteúdo principal

Grupo de Teatro Poronga de Xapuri Realiza Intercâmbio Cultural com Artistas de Rondônia na Biblioteca Griot Nawas

O Grupo de Teatro Poronga, de Xapuri, Acre, está prestes a embarcar em uma emocionante jornada de intercâmbio cultural com artistas de Rondônia. A cidade de Pimenta Bueno será o palco desse encontro, onde, de 10 a 15 de janeiro, o Grupo Poronga se unirá a artistas locais para uma série de ações teatrais e oficinas de contação de histórias na prestigiada Biblioteca Griot Nawas.

A iniciativa, idealizada por Amarildo Ferreira, diretor do Grupo Poronga, tem como objetivo promover a troca de experiências entre artistas do Acre e Rondônia, fomentando a diversidade cultural e fortalecendo os laços entre os estados da região Norte do Brasil.

A Biblioteca Griot Nawas, palco para essas atividades culturais, foi fundada por um dos atores locais e será o cenário perfeito para o intercâmbio artístico. O evento contará não apenas com as performances teatrais do Grupo Poronga, mas também com oficinas interativas de contação de histórias, proporcionando uma oportunidade única para os participantes explorarem diferentes formas de expressão artística.

Amarildo Ferreira, entusiasmado com a iniciativa, destaca a importância de compartilhar fazeres artísticos entre Acre e Rondônia. Ele acredita que esse intercâmbio não só enriquecerá o repertório do Grupo Poronga, mas também contribuirá para a diversificação e o fortalecimento da cena teatral na região Norte do Brasil.

O idealizador da Biblioteca Griot Nawas, que também é ator, expressa sua satisfação ao ver sua visão ganhando vida. Ele destaca a relevância de eventos como este, que promovem a colaboração entre artistas de diferentes estados, enriquecendo a rica tapeçaria cultural brasileira.

Além da presença do Grupo Poronga, a expectativa é que artistas do Amazonas, Roraima e Tocantins também se juntem ao intercâmbio, ampliando ainda mais a diversidade de influências e perspectivas artísticas presentes no evento.

Com datas marcadas e expectativas elevadas, o intercâmbio cultural entre o Grupo Poronga e os artistas de Rondônia promete ser um marco significativo na cena artística do Norte do Brasil, destacando a importância da colaboração e do compartilhamento de experiências no mundo das artes.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua
Postar um comentário
Leia mais

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e
Postar um comentário
Leia mais

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr
3 comentários
Leia mais