
No último dia 26 de outubro, quando fui acopanhar minha irmã Clemilsa, no tatuador "Monkey" - Macaco, para os íntimos - resolvi que iria fazer uma tatuagem.
Nunca pensei em fazer uma mas sabia que se um dia fizesse teria de ter algum significado, pois não queria algo no corpo - por sinal, definitiva - que não trouxesse alguma história para mim,

Então, foi assim que quando o 'Macaco' me perguntou o que iria tatuar à tarde do dia seguinte (pois marcamos pela manhã de um dia para fazer à tarde do outro) disse expontaneamente: "o nome Dallyanna e o símbolo do infinito". Evidente que ele logo me perguntou quem era Dallyanna, pois se fosse algum amor não recomendava, pois "tatoo é definitiva e não tem como voltar atrás, se arrepender", disse ele.
Então foi aí que sorri e disse que Dallyanna foi alguém especial, um amor sim, uma prima e amiga, uma alma irmã que nem a morte é capaz de separar. Ele sorriu e me disse: "então faço questão de tatuar."
Assim, fiz a minha tatoo, sem a dor gritante que muitos diziam ter, com toda a responsabilidade e profissionalismo de 'Monkey', além do material (descartável e com tinta específica para a pele).
Como receita ele passou uma pomada cicatrizante, recomendou que não comesse comida 'reimosa' e nada de bebidas alcoólicas por 15 dias (sacrifício que vale muito a pena).
Esses dias estava lendo na internet uma frase de autor desconhecido que dizia: "quem tem tatuagem tem todas as cores" - gostei muito de saber disso.
E sobre as certezas da minha vida: Adorei a tatuagem; Dallyanna merece; e certamente não vou parar por aí!
Pois é, fiz uma tatuagem! e gostei!
Fotos: Tatoo Clenes - Por Clemilsa Alves
Comentários
Tb gostei da linda história de amizade. Dallyanna faleceu quando?
Estou adorando acompanhar o blog.
Clarice