Pular para o conteúdo principal

Dona Júlia Gonçalves Passarinho: Banda de Música de Xapuri

A Banda de Música do município de Xapuri – Berço da Revolução Acreana – homenageia a maranhense Senhora “Júlia Gonçalves Passarinho” genitora do famoso político Jarbas Gonçalves Passarinho, do Estado do Pará.
De conformidade com o Decreto Municipal baixado pelo prefeito Edson Dias Dantas, de número 140, de 20 de março de 1973, vê-se que as considerações feitas são alusivas ao prestativo cumprimento de exigências, que é prática quando se quer homenagear um cidadão Xapuriense publicamente. A segunda consideração, nota-se que realmente foi Jarbas Gonçalves Passarinho, quando ministro do Estado da Educação e Cultura, no governo Emílio Médici – 1969/74, que fez doar vários instrumentos musicais.
A esse adendo do legislativo municipal acresce-se o Projeto de Lei n-05/73 (que dispõe sobre a criação da Banda e dá outras providências) datado de 17 de março e Lei municipal n-75, de 4 dias após (que cria a Banda de Música do Município de Xapuri e dá outras providências).

Esses foram os primeiros componentes da Banda recém-criada na forma de Lei:
Maestro-Regente: Ruy Francisco de Melo - in memorian
Músicos: José Peres de Souza
Oneide Tomé de Oliveira - in memorian
João Marcelino da Silva
Orlandino Ferreira Lima
José Gomes Pereira
José Ferreira Nunes
Antônio Cosmo da Rocha
Belarmino Coelho da Cunha
Francisco Coelho da Cruz – in memorian
Pedro Ferreira Nunes
Bartolomeu Bispo dos Santos
Ernesto Bispo dos Santos
Raimundo Nonato de Araújo
José Almerindo de Souza - in memorian
Segundo José Peres de Souza, os primeiros ensaios da “Banda Dona Júlia” deu-se nas dependências da Casa Branca, um antigo prédio construído em alvenaria e madeira inaugurado para servir de hotel e restaurante em 20 de julho de 1909, de propriedade dos Senhores Pereira & Silva. Depois, os ensaios davam-se no Quartel da Polícia Militar e Lar dos Vicentinos e hoje na Casa Branca, novamente.

O atual quadro da Banda é composto por 18 músicos:
Maestro-Regente: José Peres de Souza – e toca clarineta
Contra Mestre:Aldecir Moreira de Oliveira – e toca clarineta
Músicos: Antônio Cosmo da Rocha – caixa
Mauro Martins – contra-baixo
Rener Azevedo – contra-baixo
Alderiza Sandas de Moraes – surdo
Judite Melo – prato
Cláudio Roque – trompete
José Ribamar – saxes tenor
Eliésio – saxes tenor
Édson Isidoro – bombardino
Belarmino Coelho da Cunha – bumbo
Raimundo Nonato de Araújo – bumbo
Marcus Vinícius Daniel de Souza – caixa
Orlandino Ferreira Lima – trombone
José Gomes Pereira – trompete
José Dias de Souza – sax alto
José Ferreira Nunes – bumbo

A banda ensaia três dias por semana – de segunda a quarta-feira – no período da manhã, estando o restante da semana à disposição para a realização de tocatas, retretas, eventos, conforme combinado desde a fundação da Banda, em 1973.
Inicialmente a Banda Dona Júlia realizava aproximadamente 77 tocatas ao ano e hoje realiza apenas de 20 a 30. Os músicos eram voluntários, passando a serem funcionários municipais a partir de 1975.

Fontes de referência:
*Dossiê: Trabalhadores de Xapuri - Xapurys 2 - Alunos do Curso de História da UFAC em Xapuri - 1996;
*Entrevista oral com Antônio Cosmo da Rocha (Magão) em 26/06/2009.


Fotos:
*1 - Banda D. Júlia - em Dezembro de 1983 - Foto gentilmente cedida por Antônio Cosmo da Rocha (Magão). Da esquerda para a direita: Maestro tenete Rui Francisco de Melo; Irauzino Bispo dos Santos; José Sobrinho de Souza; Elvídio de Oliveira; João Marcelino de Souza; Orlandino Ferreira Lima; José Almerindo de Souza; Ernestino Bispo dos Santos; Marcos Vinícius Daniel de Souza; Pedro Ferreira Lunus; José Gomes Pereira; Oneide Tomé de Oliveira; Bartholomeu Bispo dos Santos; José Dias de Souza; José Peres de Souza; Antônio Cosmo da Rocha (Magão); Belarmino Coelho da cunha; Raimundo Nonato de Araújo; Evanilde Tomé de Oliveira;
*2 - Banda D. Júlia - Fomação atual - foto de Caticilene Rodrigues.

Comentários

Thony Christian disse…
Eu já fui muitas vezes em Xapuri e a Banda D. Julia é uma das coisas marcante da história da Cidade. Só que os prórpio moradores não conehcem a história.
O História Multimídia faz um trabalho incrível.
Parabéns, galera. Estarei sempre por aqui.
Ainda bem q o governo apóia tal idéia.
Um abraço.
Unknown disse…
Prezado Sr(a). Se vc tiver o e-mail do ex-senador jarbas Passarinho, por gentileza me envie pois sou o diretor do arquivo público de Curuçá no pará , cifade onde o pai do de Jarbas Sr. Inácio Passarinho trabalhou na decade de 1930 e onde o ex-senador jarbas tambem conviveu. Eu gostaria de manda uma cópia de documentos que encontramos da nomeação do pai dele quando funcionário nesta municipalidade meu email é: comendadorpaulo@yahoo.com.br

agradeço desde já.
abçs.
Unknown disse…
Prezado Sr(a). Se vc tiver o e-mail do ex-senador jarbas Passarinho, por gentileza me envie pois sou o diretor do arquivo público de Curuçá no pará , cifade onde o pai do de Jarbas Sr. Inácio Passarinho trabalhou na decade de 1930 e onde o ex-senador jarbas tambem conviveu. Eu gostaria de manda uma cópia de documentos que encontramos da nomeação do pai dele quando funcionário nesta municipalidade meu email é: comendadorpaulo@yahoo.com.br

agradeço desde já.
abçs.
Unknown disse…
Prezado Sr(a). Se vc tiver o e-mail do ex-senador jarbas Passarinho, por gentileza me envie pois sou o diretor do arquivo público de Curuçá no pará , cifade onde o pai do de Jarbas Sr. Inácio Passarinho trabalhou na decade de 1930 e onde o ex-senador jarbas tambem conviveu. Eu gostaria de manda uma cópia de documentos que encontramos da nomeação do pai dele quando funcionário nesta municipalidade meu email é: comendadorpaulo@yahoo.com.br

agradeço desde já.
abçs.
Unknown disse…
Prezado Sr(a). Se vc tiver o e-mail do ex-senador jarbas Passarinho, por gentileza me envie pois sou o diretor do arquivo público de Curuçá no pará , cifade onde o pai do de Jarbas Sr. Inácio Passarinho trabalhou na decade de 1930 e onde o ex-senador jarbas tambem conviveu. Eu gostaria de manda uma cópia de documentos que encontramos da nomeação do pai dele quando funcionário nesta municipalidade meu email é: comendadorpaulo@yahoo.com.br

agradeço desde já.
abçs.
Unknown disse…
Prezado Sr(a). Se vc tiver o e-mail do ex-senador jarbas Passarinho, por gentileza me envie pois sou o diretor do arquivo público de Curuçá no pará , cifade onde o pai do de Jarbas Sr. Inácio Passarinho trabalhou na decade de 1930 e onde o ex-senador jarbas tambem conviveu. Eu gostaria de manda uma cópia de documentos que encontramos da nomeação do pai dele quando funcionário nesta municipalidade meu email é: comendadorpaulo@yahoo.com.br

agradeço desde já.
abçs.

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr