tag:blogger.com,1999:blog-54015181734368278302024-03-21T15:11:24.631-07:00História Multimídia de Xapuri'Nossa Terra, Nosso Povo'História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.comBlogger447125tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-73174791756575853722023-03-20T12:08:00.000-07:002023-12-02T11:12:37.049-08:00Espetáculo "Diversidade Também é Arte" Encanta Xapuri em uma Noite de Celebração e Reflexão<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwjSBqxn4Vhey4FvRWNLXb6tOGCJOqoPoHZJtvzfCVGRXL9WRv_0C2dmvNfBjg2ZG9duHZT4cOkudWDyVtc8OuyQOtNdbdwjzVsw67papQKRR1TU8DZL3XhLXyYMV6edT0wnRSjnBhTJD2Nykn6aVprfFtCFm_RBgaNjX941Wlgf5FHOtdSzTOEgVEzuQj/s1080/Espet%C3%A1culo%20em%20Xapuri.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwjSBqxn4Vhey4FvRWNLXb6tOGCJOqoPoHZJtvzfCVGRXL9WRv_0C2dmvNfBjg2ZG9duHZT4cOkudWDyVtc8OuyQOtNdbdwjzVsw67papQKRR1TU8DZL3XhLXyYMV6edT0wnRSjnBhTJD2Nykn6aVprfFtCFm_RBgaNjX941Wlgf5FHOtdSzTOEgVEzuQj/s320/Espet%C3%A1culo%20em%20Xapuri.png" width="320" /></a></div>Prepare-se para uma noite inesquecível de arte e celebração em Xapuri, Acre, pois o Grupo DiversidArt, de Epitaciolândia, trará o espetáculo "Diversidade Também é Arte" para iluminar os festejos de aniversário da cidade. Sob a direção inspiradora de Rudy Alves e com um elenco excepcional composto por Lucilene Rufino, Ana Kaylah, Sheila Rios, Erondino Silva e Dimas Silva, o espetáculo promete encantar e provocar reflexões profundas.<p></p><p>A magia acontecerá no emblemático Painel dos Mártires, ao lado da paróquia da igreja católica da cidade, um local que respira história e significado para os xapurienses. A partir das 19h do dia 22 de março, os habitantes de Xapuri terão a oportunidade de testemunhar uma performance única que destaca a diversidade, a resiliência e a beleza da arte LGBTQIA+.</p><p>O espetáculo, criado a partir das vivências dos próprios artistas do DiversidArt, é uma jornada envolvente que aborda questões essenciais, desde as dificuldades enfrentadas por artistas em regiões remotas do Brasil até a resistência contra a discriminação. O Grupo DiversidArt utiliza uma abordagem multifacetada, combinando teatro, musicalidade e dança para criar uma experiência que transcende as barreiras do entretenimento tradicional.</p><p>Após a apresentação emocionante, os artistas convidam o público a participar de uma roda de conversa íntima sobre a concepção do espetáculo e as temáticas profundas abordadas. Essa interação proporcionará uma oportunidade única para os espectadores mergulharem nos bastidores do processo criativo, entendendo o significado por trás de cada cena e movimento.</p><p>O Grupo DiversidArt não apenas entrega um espetáculo cativante, mas também compartilha suas experiências e perspectivas, construindo pontes entre artistas e comunidade. A entrada será gratuita, permitindo que todos tenham acesso a essa experiência cultural enriquecedora.</p><p>Xapuri se tornará o palco de uma noite que combina arte, cultura e celebração com a apresentação de "Diversidade Também é Arte". Não perca a oportunidade de fazer parte deste evento marcante que promete inspirar, emocionar e criar memórias duradouras. O Grupo DiversidArt convida Xapuri a unir-se a eles nesta celebração da diversidade através da expressão artística autêntica.</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-14647242208337629112022-08-06T11:58:00.007-07:002023-10-24T12:06:12.318-07:00Grupo Griot Nawas Apresenta "Nômade": de Rondônia para o Acre<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHgLknzdQ234h0joZ5FuTWeTTj4TyLVd-_oNyT60Kahf1TmdgE4wCcbnFw33AiGC6IAYN_ghf9mVIyU6_R_qiDy4tIAe9KC48zXstqEuYwNSc8QMYmqe-iE3eQBiOCEFdNjVrmkA7z7sFxTIPBrLWA2o-UC4C5yq4Qm_9zHcvmvLH9OahgznUzMudSl1sS/s1068/ind%C3%ADgena%20apresenta%C3%A7%C3%A3o%20griot.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="712" data-original-width="1068" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHgLknzdQ234h0joZ5FuTWeTTj4TyLVd-_oNyT60Kahf1TmdgE4wCcbnFw33AiGC6IAYN_ghf9mVIyU6_R_qiDy4tIAe9KC48zXstqEuYwNSc8QMYmqe-iE3eQBiOCEFdNjVrmkA7z7sFxTIPBrLWA2o-UC4C5yq4Qm_9zHcvmvLH9OahgznUzMudSl1sS/w364-h242/ind%C3%ADgena%20apresenta%C3%A7%C3%A3o%20griot.png" width="364" /></a></div>No dia 8 de agosto, às 19h, a renomada trupe teatral do Grupo Griot Nawas, de Rondônia, vai levar à cidade de Xapuri, no Acre, um espetáculo que promete encantar e provocar a plateia.<p></p><p>Intitulado "Nômade", o espetáculo é parte do projeto Acolarte e marca o retorno do diretor talentoso, Rodrigo Garcia, às terras acreanas.</p><p>"Nômade" estreou em abril de 2022, em Porto Velho, e desde então tem recebido reconhecimento unânime por sua abordagem profunda e pertinente sobre a vida e as experiências das populações que habitam a floresta amazônica.</p><p>De maneira sensível e crítica, a peça convida o público a uma reflexão profunda e necessária sobre um tema crucial.</p><p>O espetáculo se destaca ainda mais pela sua abordagem multidisciplinar, incorporando elementos visuais e sonoros inovadores. Projeções mapeadas e a participação de atores externos enriquecem a experiência, proporcionando uma jornada teatral única e emocionante.</p><p>Não perca a oportunidade de testemunhar essa produção instigante e visualmente deslumbrante que joga luz sobre um tema social de importância inquestionável.</p><p>O Grupo Griot Nawas, composto por talentosos artistas, incluindo Rodrigo Garcia, Angelina Amaro, Wirla Oliveira, Maylane Mercês e Fernando Alves, promete entregar uma noite memorável de teatro.</p><p>A apresentação de "Nômade" ocorrerá no Teatro da Casa Branca, em Xapuri, Acre, no dia 8 de agosto.</p><p>Reserve esta data em sua agenda e junte-se ao Grupo Griot Nawas para uma experiência teatral que certamente deixará uma impressão duradoura.</p><p><br /></p><p>Sobre o espetáculo</p><p>"Nômade" é uma peça teatral que conta a história de um grupo de pessoas que vivem na floresta amazônica. A peça aborda temas como a preservação da floresta, a cultura indígena e os desafios enfrentados pelas populações que vivem na região.</p><p><br /></p><p>A peça é dirigida por Rodrigo Garcia, um diretor teatral renomado que é conhecido por seu trabalho com temas sociais. O elenco da peça é composto por atores e atrizes de Rondônia e do Acre.</p><p><br /></p><p>Sobre o Grupo Griot Nawas</p><p>O Grupo Griot Nawas é uma trupe teatral de Rondônia que se dedica a criar e apresentar peças teatrais que abordam temas sociais e culturais relevantes. O grupo foi fundado em 2012 e já se apresentou em diversas cidades do Brasil e do exterior.</p><p><br /></p><p>"Nômade" é uma peça teatral importante que merece ser vista por um público amplo. A peça é uma oportunidade de aprender sobre a floresta amazônica e as populações que vivem na região.</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-32700059820266917162021-07-05T08:22:00.001-07:002021-12-01T07:27:49.011-08:00Ritmo e Dança da Floresta está de volta!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV-ePJvLPduwQWN0E2wTiREiOJq9hA-DI82B3FLPKX8RqYXuiVB8mP9fzHLfZX_VCl5XQvR8SHlSNC7tYqAz-_q5JCRx5lyoeVhT4fPGc8VOz5ZGKz7ceNltVdvXvxIPXRJwAPCllGu7UO/s1006/Ind%25C3%25ADgenas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1006" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV-ePJvLPduwQWN0E2wTiREiOJq9hA-DI82B3FLPKX8RqYXuiVB8mP9fzHLfZX_VCl5XQvR8SHlSNC7tYqAz-_q5JCRx5lyoeVhT4fPGc8VOz5ZGKz7ceNltVdvXvxIPXRJwAPCllGu7UO/w400-h239/Ind%25C3%25ADgenas.jpg" width="400" /></a></div><br />Impedidos pela pandemia do novo coronavírus, a galera do
projeto Ritmo e Dança da Floresta está voltando com tudo para fortalecer a
cultura acreana.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não deixe de conferir a apresentação de dança e oficina de
movimentos nos dias 07 e 08 de julho na Praça Central.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Do que se trata o projeto</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O projeto é uma valorização da nossa cultura, pois traz
consigo a pesquisa dentro das comunidades indígenas da região, coletando os
movimentos dos povos originários e transformando em apresentações de dança e
oficinas de dança e movimento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A arte é uma valorização da identidade amazônica e acreana,
pois é baseada na nossa cultura em sua forma mais original.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Participe e valorize os artistas locais.<o:p></o:p></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-79835195951500319792021-06-12T10:06:00.000-07:002023-11-16T09:08:46.153-08:00Rompendo Barreiras na Amazônia: Mulheres, Inovação e a Biblioteca Mangangá<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpobVbssWIAe0dyDh7F1vrvn3Dcdatujw7I6pm4mHqaK5DgXOEP3ia83WumjxLfxqvfn4a76GslY92aL8Y_FwggGo6hpnrpCRXylQPDJIa9Rs6Lzq68BZbpSJrxgsSGMh7T4KUaUkWLGKYvXFNcA_EhvYFw3-Vp8CSDi983Y05eYJcuzb-zBsMifUN-p09/s1445/foto_51.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1445" data-original-width="1170" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpobVbssWIAe0dyDh7F1vrvn3Dcdatujw7I6pm4mHqaK5DgXOEP3ia83WumjxLfxqvfn4a76GslY92aL8Y_FwggGo6hpnrpCRXylQPDJIa9Rs6Lzq68BZbpSJrxgsSGMh7T4KUaUkWLGKYvXFNcA_EhvYFw3-Vp8CSDi983Y05eYJcuzb-zBsMifUN-p09/s320/foto_51.png" width="259" /></a></div>Na vastidão verde da Amazônia, onde a exuberância da
natureza contrasta com os desafios sociais, mulheres enfrentam obstáculos notáveis
ao buscar inovação em meio a recursos limitados. No entanto, algumas figuras
notáveis, como Evelly Maria Araújo de Souza, estão iluminando esse caminho
difícil, transformando a realidade local e levando a literatura a lugares
distantes do Brasil.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Desafios Amazônicos para Mulheres Inovadoras<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ser mulher na Amazônia já impõe desafios únicos, e quando o
desejo é inovar, essas dificuldades aumentam. A falta de infraestrutura, acesso
limitado a recursos financeiros e a persistente desigualdade de gênero tornam o
empreendedorismo feminino uma jornada árdua. No entanto, mulheres como Evelly
Maria estão desafiando as expectativas e se tornando verdadeiras inspirações.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">A Biblioteca Mangangá: Uma Luz na Escuridão Literária<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Localizada em Araguatins, TO, a Biblioteca Mangangá é mais
do que uma coleção de livros; é uma chama de esperança e conhecimento na
região. Em um espaço modesto na Rua Marechal Rondon, 1785, Bairro Nova
Araguatins, Evelly Maria criou um ambiente acolhedor que ultrapassa as
barreiras da geografia e da escassez de recursos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A biblioteca, especializada em títulos que destacam a
riqueza das culturas indígena e africana, é um farol para a comunidade local.
Com centenas de livros, revistas, jornais antigos, filmes e até obras em braile
e em áudio, a Biblioteca Mangangá busca inclusão, atendendo a uma gama
diversificada de leitores, incluindo crianças, jovens, adultos, população
negra, indígena e quilombolas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Evelly Maria: Uma Força Motriz<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Evelly Maria, a mente visionária por trás da Biblioteca
Mangangá, personifica a resiliência e a determinação necessárias para inovar na
Amazônia. Crescendo imersa nas riquezas culturais de suas raízes indígenas e
negras, ela canaliza sua paixão por livros e cultura para superar as
adversidades e criar um espaço de aprendizado e apreciação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">A Biblioteca Mangangá<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A importância da Biblioteca Mangangá e de Evelly Maria vai
além das prateleiras de livros. Elas representam um oásis literário em uma
região muitas vezes esquecida, onde a literatura pode ser uma ferramenta
poderosa para promover a inclusão e a compreensão entre comunidades diversas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Inovação em Forma de Livros<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ao levar a literatura para lugares remotos, Evelly Maria e
sua biblioteca não apenas promovem a leitura, mas também desempenham um papel
crucial na preservação da rica herança cultural da Amazônia. Elas são um
exemplo vivo de como a inovação, mesmo com recursos limitados, pode florescer
quando impulsionada pela paixão e pelo compromisso com a mudança positiva.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Uma Nova Narrativa na Amazônia<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na jornada de inovação na Amazônia, mulheres como Evelly
Maria estão reescrevendo as narrativas e quebrando barreiras. A Biblioteca
Mangangá é um farol de esperança, proporcionando não apenas livros, mas
oportunidades e inspiração para aqueles que buscam desbravar horizontes
literários em uma das regiões mais desafiadoras do Brasil. Ela e sua biblioteca
são testemunhas vivas da importância da literatura na construção de pontes
entre culturas e na promoção da igualdade de oportunidades.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-size: x-small;">-Foto: Evelly em sua Biblioteca Mangangá</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-23944388541172613752021-03-22T15:45:00.000-07:002023-11-22T17:09:41.283-08:00Xapuri: Especial de aniversário<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj1Y3dzj6flqGv406n1RKvv07VpDJdI69wdJC5Kop0CxpnPHd_fHxml0AzYM1iz1qLSUiaJuh585nepi3J7Adge-UZxzu65jDMTM6i2SRmG2dpti6igp1L76c4K3E1TWYi9XeUoWCyywPf/s1600-h/rio+princesinha3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315913644616849250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj1Y3dzj6flqGv406n1RKvv07VpDJdI69wdJC5Kop0CxpnPHd_fHxml0AzYM1iz1qLSUiaJuh585nepi3J7Adge-UZxzu65jDMTM6i2SRmG2dpti6igp1L76c4K3E1TWYi9XeUoWCyywPf/s320/rio+princesinha3.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 188px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 342px;" /></a><br />
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 13.6px; text-align: justify;">A memória dos primeiros anos de vida de Xapuri está ligado a uma dinâmica de penetração humana com apropriação de terras e à extração vegetal desenfreada, que trouxe com certeza os primeiros desbravadores para a região onde está localizada a cidade de Xapuri. Seu ponto focal de iniciação está associado ao cearense Manoel Raimundo, dono de todo o terreno onde hoje está assentada a cidade. A área foi transferida a João Damasceno Girão, em 1894, passando depois a propriedade de Benedito José Medeiros, em 1898.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: georgia; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.6px;">Da mesma forma, sua memória está muito ligada a instalação de grandes seringais, como também está ligada a fatos grandiosos da história acreana, pois foi testemunha de lances guerreiros de brasilidade, quando nos dias de agosto de </span><st1:metricconverter productid="1902 a" st="on" style="font-size: 13.6px;">1902 a</st1:metricconverter><span style="font-size: 13.6px;"> abril de 1903 foi berço da Revolução que culminou com a assinatura do Tratado de Petrópolis, anexando as terras acreanas ao Brasil. Foi capital do Estado Independente do Acre com Plácido de Castro, que enfrentou os bolivianos, arregimentando a população num clima cívico de brasilidade, imitando a façanha de Galvez, que primeiro tinha se aventurado na conquista desses limites tardios, proclamando pela primeira vez o Estado do Acre, país independente com capital </span><st1:personname productid="em Puerto Alonso" st="on" style="font-size: 13.6px;">em Puerto Alonso</st1:personname><span style="font-size: 13.6px;"> (atual Porto Acre).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: georgia; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7pSpArwoVY0IDi2Sp-nWSQ6eNCVlgsaDwXwW6cyQzOamc5BJqq0VEugvL7Eoh_LU8yorbDSGZVvzHJjtdq1s0Pta7psk4LhTWvxR7OfpRoJNEzSh8drXzmgCbOnCHmwKLfRKw6gYot5oe/s1600/rio+princesinha.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315913838810312706" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7pSpArwoVY0IDi2Sp-nWSQ6eNCVlgsaDwXwW6cyQzOamc5BJqq0VEugvL7Eoh_LU8yorbDSGZVvzHJjtdq1s0Pta7psk4LhTWvxR7OfpRoJNEzSh8drXzmgCbOnCHmwKLfRKw6gYot5oe/s320/rio+princesinha.JPG" style="height: 208px; margin-top: 0pt; width: 280px;" /></a><span style="font-family: "georgia"; font-size: 13.6px;">Ambos foram destronados por seringalistas, que tinham interesses diferentes para a região. Sendo Xapuri um povoado, foi elevado à condição de vila em 22 de agosto de 1904 pelo prefeito do Alto Acre, cel. Augusto da Cunha Matos; logo depois, em 22 de março de 1905, por ato do prefeito interino, capitão Odilon Pratagi Brasiliense, foi elevada à categoria de cidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: georgia; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><span style="font-size: 13.6px;">Em 1912 é criado o Município e Comarca, instalados em 1 de abril de 1913. O nome tem origem no vocábulo indígena “Chapury” que significa “rio antes”. Na verdade, sua localização é exatamente numa posição de encontro de dois rios: o Xapuri, que deu nome à cidade e o rio Acre, formando um só. Xapuri também é </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7pSpArwoVY0IDi2Sp-nWSQ6eNCVlgsaDwXwW6cyQzOamc5BJqq0VEugvL7Eoh_LU8yorbDSGZVvzHJjtdq1s0Pta7psk4LhTWvxR7OfpRoJNEzSh8drXzmgCbOnCHmwKLfRKw6gYot5oe/s1600-h/rio+princesinha.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="font-size: 13.6px;"></span></a></span><span style="font-family: "georgia"; font-size: 13.6px;">carinhosamente chamada de “Princesinha do Acre”, provavelmente pelo projeto de grandeza e resplendor pelo qual passou, pois princesinha não chega a alcançar o poder real, mas é preparada para isso. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: georgia; text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 13.6px;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-style: italic; text-align: justifyfont-family:georgia;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.48px;">Fotos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-style: italic; text-align: justifyfont-family:georgia;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.48px;">* 1 - Rio Acre - Rua 17 de Novembro - Acervo IBGE;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: georgia; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><span style="font-size: 12.48px;"><span style="font-style: italic;">*2 - Encontros dos Rios Acre e Xapuri - foto de Caticilene Rodrigues</span> </span></span></div>
<br />História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-52434402409361233972021-03-15T11:12:00.001-07:002023-11-03T11:19:57.492-07:00No Quintais Literários: Apresentação de Teatro e Contação de Histórias do Grupo dos Amigos, de Rio Branco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtkGRuSnV87fD2UoFPafem5CZahqOpcnvhpz94bqxqQIkYYaKBW4bkdxL1JXCJnbfk3Tux1AWMN6FeK1P2wpwZC9N2RuHxaGuWOLdeh0N8M5Bk1JEPqiI5huK4FCEdm6FHd2OuUyqALTTTKKl6TQcbQHVhiusyIYLWwjN6rBmbU-YtIe6gJ55plMkdA-JG/s289/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20quintais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="270" data-original-width="289" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtkGRuSnV87fD2UoFPafem5CZahqOpcnvhpz94bqxqQIkYYaKBW4bkdxL1JXCJnbfk3Tux1AWMN6FeK1P2wpwZC9N2RuHxaGuWOLdeh0N8M5Bk1JEPqiI5huK4FCEdm6FHd2OuUyqALTTTKKl6TQcbQHVhiusyIYLWwjN6rBmbU-YtIe6gJ55plMkdA-JG/w329-h307/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20quintais.jpg" width="329" /></a></div><p>Na noite de ontem, o artista Silvério Carvalho Neto, diretor do Grupo de Teatro dos Amigos e idealizador da Casa de Leitura dos Amigos em Rio Branco, trouxe sua paixão pelo teatro e pela contação de histórias para a cidade de Xapuri, no Acre. O evento, realizado na Biblioteca Quintais Literários, foi uma verdadeira celebração da cultura, da literatura e da imaginação.</p><p>Silvério, que reside em Rio Branco, viajou cerca de 300 quilômetros para compartilhar sua arte com a comunidade de Xapuri. Ao lado de outros artistas de diferentes municípios, ele cativou a plateia com um espetáculo teatral que encantou crianças, adolescentes e adultos por igual.</p><p>O Grupo de Teatro dos Amigos, sob a direção de Silvério, apresentou um espetáculo repleto de magia e criatividade. Os cenários improvisados, porém deslumbrantes, os figurinos elaborados e as performances emocionantes dos atores tornaram cada momento da apresentação memorável. Foi uma noite em que a ficção ganhou vida e envolveu todos os presentes.</p><p>No centro da experiência estava Silvério Carvalho Neto, cuja habilidade na contação de histórias é verdadeiramente impressionante. Com sua voz envolvente e sua capacidade de transmitir emoções, ele transportou a plateia para mundos distantes, onde a imaginação reinava. A interação com o público foi um dos pontos altos do evento, permitindo que as crianças se tornassem parte ativa das histórias e promovendo um ambiente de aprendizado e diversão.</p><p>Além de proporcionar entretenimento de alta qualidade, Silvério enfatizou a importância da literatura e da arte na vida das pessoas. As histórias escolhidas transmitiram mensagens profundas e incentivaram o público a refletir sobre valores como empatia, criatividade e respeito.</p><p>A apresentação, realizada em Xapuri, foi gratuita e reuniu pessoas de todas as idades em torno da magia do teatro e da narrativa. Foi uma celebração da arte, da cultura e da imaginação, e deixou uma impressão duradoura nos corações da comunidade.</p><p>Silvério Carvalho Neto é uma figura respeitada na comunidade por seu compromisso com a educação e a cultura. Seu trabalho inspirador continua a tocar o coração de todos que têm a oportunidade de testemunhar sua paixão pela arte.</p><p>A apresentação em Xapuri foi um evento que certamente deixará uma marca na memória de todos os presentes. Ficamos ansiosos por mais oportunidades de experimentar o poder transformador da arte e da narrativa nas mãos de Silvério Carvalho Neto e seus colegas. O compromisso dele em enriquecer vidas através da cultura é uma verdadeira dádiva para nossa comunidade.</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-47369479421905534042021-03-10T15:59:00.000-08:002023-11-22T16:09:18.016-08:00Inscrições Abertas para o Curso de Iniciação Teatral Chapurys em Xapuri: Curso Presencial Gratuito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI7tNfoy6XVXSta2ltFIbte_2XQitow5DMNOSVQ9tAz4RHtaqTCxoEVlxdosBh3Mm3dGqVw1A2O2sJWVk1O8xWY4L54xx5szskk1reB1FflwvwKhwZ7b2P-2vHkqklD7Ob12K8Jf3-e2TY3xzQDyzNTB2PuA2WxLNcdZ4XluqpWPOYGPGRmvxPsdIALAyB/s2000/Banner%20Curso%20Chapurys.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="1414" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI7tNfoy6XVXSta2ltFIbte_2XQitow5DMNOSVQ9tAz4RHtaqTCxoEVlxdosBh3Mm3dGqVw1A2O2sJWVk1O8xWY4L54xx5szskk1reB1FflwvwKhwZ7b2P-2vHkqklD7Ob12K8Jf3-e2TY3xzQDyzNTB2PuA2WxLNcdZ4XluqpWPOYGPGRmvxPsdIALAyB/s320/Banner%20Curso%20Chapurys.png" width="226" /></a></div><p>O ator e diretor teatral Clenes Guerreiro estará à frente do <i><b>Curso de Iniciação Teatral Chapurys</b></i>, uma iniciativa que busca levar formação teórico-prática abrangente em Teatro a adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. Com inscrições abertas de 10 a 13 de março de 2021, os interessados podem se inscrever através do e-mail clen-alves@hotmail.com ou pelo telefone (whatsapp) (68)99944-6680.</p><p><br /></p><p>Detalhes do Curso:</p><p>A oficina será dividida em duas turmas e acontecerá de 15 a 26 de março de 2021, na sala de provas da 5ª Ciretran de Xapuri, localizada na Rua João Barbosa, 51, no Centro do Município de Xapuri, Acre.</p><p><br /></p><p>Objetivos do Curso:</p><p>O Curso de Iniciação Teatral Chapurys, com duração de 40 horas, tem como principal objetivo proporcionar uma formação teórico-prática inicial em Teatro. Voltado para adolescentes e adultos, o curso foca nos campos teatral e pedagógico, capacitando os participantes de maneira prática e dinâmica. Além disso, busca criar condições para a formação de grupos teatrais no Município de Xapuri.</p><p>A iniciativa faz parte do edital da Lei Aldir Blanc, um programa de formação cultural do governo federal, conduzido pela Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour. Todas as atividades oferecidas no âmbito do Curso de Iniciação Teatral Chapurys são gratuitas, proporcionando acesso democrático à formação cultural e artística.</p><p><br /></p><p>Como Participar:</p><p>Para garantir sua vaga e embarcar nesta jornada teatral enriquecedora, os interessados devem realizar suas inscrições até o dia 13 de março de 2021, enviando um e-mail para clen-alves@hotmail.com ou entrando em contato pelo telefone (whatsapp) (68)99944-6680.</p><p>Esteja pronto para explorar o universo mágico do teatro, desenvolver habilidades artísticas e, acima de tudo, fazer parte de uma experiência transformadora. Inscreva-se agora e descubra o poder da expressão e da criatividade no Curso de Iniciação Teatral Chapurys!</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-59884301235345228532021-02-09T12:20:00.000-08:002023-11-15T12:22:13.804-08:00Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia Oferece Oficina Online com Temas Transversais para Público do Norte Brasileiro<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSsTj-WrBeirnmcAKRp6_QUnWcng_Yz60_R2YUADwjtDX9Clg-knmTa1j04MBxjQZunQu8_4ep_JNvD6lcO-PW85EDuu2VMwDLCVZLHtSVy3KVwFW0UCuLnN5-7QWAtal4916-2tANXQKh_G5Tw6S5NIO2yF9XLMjcSGrW_q6z7GOtOaiRb8Wg_Ogeo_y/s2245/Cartaz%20de%20an%C3%BAncio%20da%20oficina%20de%20teatro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2245" data-original-width="1587" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSsTj-WrBeirnmcAKRp6_QUnWcng_Yz60_R2YUADwjtDX9Clg-knmTa1j04MBxjQZunQu8_4ep_JNvD6lcO-PW85EDuu2VMwDLCVZLHtSVy3KVwFW0UCuLnN5-7QWAtal4916-2tANXQKh_G5Tw6S5NIO2yF9XLMjcSGrW_q6z7GOtOaiRb8Wg_Ogeo_y/s320/Cartaz%20de%20an%C3%BAncio%20da%20oficina%20de%20teatro.png" width="226" /></a></div>A cultural e a beleza da natureza amazônica sempre
foram uma fonte inesgotável de inspiração para aqueles que desejam aprender
sobre os segredos da floresta e a sabedoria dos povos indígenas. Agora, A Biblioteca
Contos & Recontos da Amazônia, oriunda da cidade de Parintins, no Amazonas,
oferece uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam mergulhar nesse
universo de conhecimento.<p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Biblioteca Contos & Recontos, em parceria com
o Grupo Fuxico de Contadores de Histórias, ambos coordenados pelo ator e contador
de histórias Quenede Amorim, está promovendo uma oficina online de 10 horas,
dividida em 5 aulas, que está aberta a todos os públicos dos estados do Norte
brasileiro. Com vasta experiência e aprendizados acumulados ao longo de anos de
imersão na cultura amazônica e na convivência com os povos da floresta, o grupo
busca compartilhar seus conhecimentos e inspirar novos aprendizes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As aulas abordarão temas transversais, uma vez que A
Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia surgiu a partir de um contínuo
processo de pesquisa junto aos povos indígenas e comunidades da floresta
amazônica. Essa pesquisa incluiu uma série de tópicos, tais como questões
ambientais, saberes da floresta e, é claro, a arte da contação de histórias,
transmitidas pelos mestres das matas amazônicas e pelos povos originários do Acre
e do Amazonas, culminando em um espaço com livros das temáticas da cultura dos
povos das matas, seus costumes e saberes, além de sua cultura oral, traduzida
em formato de Contação de Histórias pelos artistas do Grupo Fuxico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A oficina será uma oportunidade única para os
participantes explorarem e compreenderem as riquezas culturais, ecológicas e
espirituais que compõem o coração da Amazônia. Os instrutores trarão uma visão
única e profunda desses temas, enriquecida por suas experiências pessoais na
região.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A oficina será realizada dentro da Biblioteca
Contos & Recontos da Amazônia e transmitida por plataforma online (ainda
não divulgada).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cada um dos artistas envolvidos traz consigo uma
paixão por compartilhar o rico patrimônio cultural e ambiental da Amazônia,
tornando a oficina uma oportunidade enriquecedora para todos os interessados.
Através da tecnologia virtual, as fronteiras geográficas desaparecem, e a
Amazônia se torna acessível a um público amplo e diversificado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;">Se você tem interesse em aprender mais sobre a
Amazônia, sua cultura e sua importância vital para o nosso planeta, esta é a
sua chance. A oficina oferece uma perspectiva única e autêntica de um dos
lugares mais mágicos e misteriosos da Terra.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não perca essa oportunidade e junte-se ao Grupo
"Contos & Recontos da Amazônia" em uma jornada de descoberta e
aprendizado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As inscrições podem ser feitas por e-mail do
responsável pelo Grupo, o artista Quenede Amorim (quenedeh@gmail.com), de 09 a
12 de fevereiro de 2021 e as aulas já iniciam no dia 15.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;">É a sua chance de explorar a floresta e a cultura
amazônica sem sair de casa.</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-47538344810981215302021-02-09T11:20:00.025-08:002023-10-28T12:26:12.401-07:00Grupo "Contos & Recontos da Amazônia" Oferece Oficina Online com Temas Transversais para Público do Norte Brasileiro<p>Aprendizados junto aos povos da floresta amazônica são compartilhados em 10 horas de aulas virtuais</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipJ5MvoB0CpTELJN0_N2mGX5V1N1sJ9Xb1MS6d6xlQaXuzcTpwMpizRv4-f7O-QP4XFutfUXN-yEU6IBW4K6tgCvuWmE0CYL7SwPnSb_entERTYmPB9_WeN6o20WeRcwSCY7QxZ4DCPS8Ym6t-p2iWrXTRP6JnvLpWHCLKb9KVizv5lFjFfGHcryLB2gIt/s2245/Cartaz%20de%20an%C3%BAncio%20da%20oficina%20de%20teatro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2245" data-original-width="1587" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipJ5MvoB0CpTELJN0_N2mGX5V1N1sJ9Xb1MS6d6xlQaXuzcTpwMpizRv4-f7O-QP4XFutfUXN-yEU6IBW4K6tgCvuWmE0CYL7SwPnSb_entERTYmPB9_WeN6o20WeRcwSCY7QxZ4DCPS8Ym6t-p2iWrXTRP6JnvLpWHCLKb9KVizv5lFjFfGHcryLB2gIt/s320/Cartaz%20de%20an%C3%BAncio%20da%20oficina%20de%20teatro.png" width="226" /></a></div><br /><p>A rica diversidade cultural e a exuberante natureza da Amazônia sempre foram uma fonte inesgotável de inspiração para aqueles que desejam aprender sobre os segredos da floresta e a sabedoria dos povos indígenas. Agora, o Grupo "Contos & Recontos da Amazônia," oriundo da cidade de Parintins, no Amazonas, oferece uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam mergulhar nesse universo de conhecimento.</p><p>O grupo, formado por talentosos artistas e pesquisadores, está promovendo uma oficina online de 10 horas, dividida em 5 aulas, que está aberta a todos os públicos dos estados do Norte brasileiro. Com vasta experiência e aprendizados acumulados ao longo de anos de imersão na cultura amazônica e na convivência com os povos da floresta, o grupo busca compartilhar seus conhecimentos e inspirar novos aprendizes.</p><p>As aulas abordarão temas transversais, uma vez que o Grupo "Contos & Recontos da Amazônia" surgiu a partir de um contínuo processo de pesquisa junto aos povos indígenas e comunidades da floresta amazônica. Essa pesquisa incluiu uma série de tópicos, tais como questões ambientais, saberes da floresta e, é claro, a arte da contação de histórias, transmitidas pelos mestres das matas amazônicas e pelos povos originários do Amazonas.</p><p>A oficina será uma oportunidade única para os participantes explorarem e compreenderem as riquezas culturais, ecológicas e espirituais que compõem o coração da Amazônia. Os instrutores, que são membros do próprio Grupo "Contos & Recontos da Amazônia," trarão uma visão única e profunda desses temas, enriquecida por suas experiências pessoais na região.</p><p>A coordenação e realização das oficinas serão conduzidas pelos seguintes membros do grupo:</p><p>Michele Teles</p><p>Danny Araújo</p><p>Ed Santana</p><p>Cley Almeida</p><p>Quenede Amorim</p><p><br /></p><p>Cada um deles traz consigo uma paixão por compartilhar o rico patrimônio cultural e ambiental da Amazônia, tornando a oficina uma oportunidade enriquecedora para todos os interessados. Através da tecnologia virtual, as fronteiras geográficas desaparecem, e a Amazônia se torna acessível a um público amplo e diversificado.</p><p>Se você tem interesse em aprender mais sobre a Amazônia, sua cultura e sua importância vital para o nosso planeta, esta é a sua chance. A oficina oferece uma perspectiva única e autêntica de um dos lugares mais mágicos e misteriosos da Terra.</p><p>Não perca essa oportunidade e junte-se ao Grupo "Contos & Recontos da Amazônia" em uma jornada de descoberta e aprendizado. </p><p>As inscrições podem ser feitas por e-mail do responsável pelo Grupo, o artista Quenede Amorim (quenedeh@gmail.com), de 09 a 12 de fevereiro de 2021 e as aulas já iniciam no dia 15.</p><p>É a sua chance de explorar a floresta e a cultura amazônica sem sair de casa.</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-5004437027473934442021-02-08T11:34:00.000-08:002024-03-02T15:58:09.788-08:00 Matrículas Abertas para o Curso de Danças Amazônicas em Xapuri<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-vVfh64hSPj-z9T7bnI0mya2qkWdokHOuJmy_MpvgsQ2kPTnNotUyZdHcwMdO5tjHul0Lfvxk1TZPRCtNyPk2SK7LMdVHwxjOhZSQMGyByibV8bbn7768QK2JU8QLCHp0M3U9gBfThz4HbjQrnMX67Bk3-ejkFmY_nR9P4HqHqO7rTQROhq9vDeq7t8j/s1920/Banner%20Curso%20Dan%C3%A7as%20Amaz%C3%B4nicas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1920" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-vVfh64hSPj-z9T7bnI0mya2qkWdokHOuJmy_MpvgsQ2kPTnNotUyZdHcwMdO5tjHul0Lfvxk1TZPRCtNyPk2SK7LMdVHwxjOhZSQMGyByibV8bbn7768QK2JU8QLCHp0M3U9gBfThz4HbjQrnMX67Bk3-ejkFmY_nR9P4HqHqO7rTQROhq9vDeq7t8j/w225-h400/Banner%20Curso%20Dan%C3%A7as%20Amaz%C3%B4nicas.png" width="225" /></a></div><br /><p>Oportunidade única para os amantes da cultura e da dança! Estão abertas as inscrições para o Curso de Danças Amazônicas, uma iniciativa que promete mergulhar os participantes na riqueza das tradições da região. Organizado por Maria de Lurdes Alves, também conhecida como Dona Boneca, uma figura de destaque na arte e cultura local, este curso é uma oportunidade imperdível para explorar e celebrar a herança cultural dos povos da floresta.</p><p>O curso, financiado através dos recursos da Lei Emergencial Cultural Aldir Blanc e aprovado pelo edital de Formação nº 001/2020 da Fundação Elias Mansour, em parceria com o Governo Federal e Estadual, oferece um programa abrangente de 30 horas de imersão na dança amazônica. Com vagas limitadas a 40 participantes, as inscrições estão abertas de 8 a 12 de fevereiro de 2021.</p><p>As aulas, divididas em sessões diárias de 3 horas, serão realizadas no período noturno, de 22 de fevereiro a 05 de março, na área de eventos da 5ª Ciretran. Este curso não apenas oferece uma visão profunda dos aspectos conceituais, técnicos e estéticos da dança amazônica, mas também mergulha na cultura local, com um foco especial nas comunidades indígenas de Xapuri e nas comunidades rurais de seringueiros e soldados da borracha.</p><p>As aulas teóricas e práticas explorarão ritmos e movimentos tradicionais, bem como influências de outras regiões, trazidas pelos soldados da borracha, criando uma rica tapeçaria cultural para os participantes explorarem. Ao final do curso, os alunos terão a oportunidade de apresentar o resultado final de seu aprendizado.</p><p>Dona Boneca, a proponente deste projeto, é reconhecida por suas pesquisas e contribuições significativas para a preservação e divulgação da cultura local. Seu compromisso com a comunidade e sua expertise na área prometem tornar este curso uma experiência inesquecível para todos os participantes.</p><p>Vale ressaltar que, embora o curso seja presencial, todas as medidas de proteção contra o coronavírus serão rigorosamente seguidas, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.</p><p>Não perca esta oportunidade única de mergulhar na rica tradição da dança amazônica e celebrar a diversidade cultural da região. Inscreva-se agora e junte-se a nós nesta jornada de descoberta e celebração!</p><p>Para se inscrever, dirija-se pessoalmente ao prédio da 5ª Ciretran ou entre em contato pelo telefone (68)3542-3140 durante o horário comercial.</p><p><br /></p><p><i>*Arte: Projeto Curso de Danças Amazônicas.</i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-1163468991910429142021-02-07T09:25:00.006-08:002023-10-08T10:32:43.899-07:00Torneio de Bagatela 1907: Xapuri Acre, Matagais e a Ascensão dos Seringais<p><i>Quando o Rio de Janeiro conheceu o espírito competitivo do Alto Acre</i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2xYeQFJ-UXlxjHIdqIzgglEcIv37E17fA4d7MemY7YVr-yLVVfSj9NtpMqrRkJAhnisl5Xt4ldTf_7Ys1G3lQ6L3Tz1Q3Onk8B5iYexrIByJ6GnEs0V4tHeMmwyz_MNTVUVWR0oH3nrmTBsqHDIV2VikodRsOLqUG0Vjl4gJ9GZfyrhtlxG-mLo9tume/s1198/Revista%20O%20Malho.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1198" data-original-width="720" height="385" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2xYeQFJ-UXlxjHIdqIzgglEcIv37E17fA4d7MemY7YVr-yLVVfSj9NtpMqrRkJAhnisl5Xt4ldTf_7Ys1G3lQ6L3Tz1Q3Onk8B5iYexrIByJ6GnEs0V4tHeMmwyz_MNTVUVWR0oH3nrmTBsqHDIV2VikodRsOLqUG0Vjl4gJ9GZfyrhtlxG-mLo9tume/w231-h385/Revista%20O%20Malho.jpg" width="231" /></a></div><br /><p>No início do século XX, nos confins da região norte do Brasil, o município de Xapuri, no Acre, ganhou destaque em um cenário inusitado: o mundo dos torneios de bagatela. Em uma época em que os seringais dominavam a economia local e as cidades ainda se desenvolviam, um evento singular tomou forma, reunindo moradores e até correspondentes da renomada revista "O MALHO", com sede no Rio de Janeiro.</p><p><br /></p><p><i><b>Xapuri: O Império dos Seringais</b></i></p><p>O município de Xapuri, situado no Alto Acre, estava em pleno desenvolvimento na virada do século. A economia local girava em torno dos seringais, com trabalhadores dedicados à extração da valiosa borracha que impulsionava o mercado internacional. Entre os seringueiros, comerciantes e a população local, surgia uma ideia que despertaria a atenção de todos: um torneio de bagatela.</p><p><br /></p><p><b>O Inusitado Torneio de Bagatela</b></p><p>O torneio de bagatela, um jogo de destreza e habilidade, era um passatempo popular na época, mas sua realização em Xapuri 1907 foi um marco. A competição envolveu moradores e visitantes, sendo assistida por correspondentes da revista "O MALHO", que vieram do Rio de Janeiro para cobrir o evento.</p><p><br /></p><p><b>A Casa Cacáo e o Espírito Competitivo</b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtam2WdkcpLkg7NqCjqmXx9WK3sIei0_A_1jLzH4BMxVhAalF892ZmQOuwg97F7BsRXK8lmBtx1v9ierfnUcT5pVOumS3BCT8hp0lQ7ldfV14mODHlgNVNwM6Zaolj3vYiRZgNS2c4ebC7dWwwXvHzRy1jWVwFUVr56f3nlQLuc9gGZJrhrF9BTf3ftrJ/s879/Revista%20O%20Malho2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="879" data-original-width="667" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtam2WdkcpLkg7NqCjqmXx9WK3sIei0_A_1jLzH4BMxVhAalF892ZmQOuwg97F7BsRXK8lmBtx1v9ierfnUcT5pVOumS3BCT8hp0lQ7ldfV14mODHlgNVNwM6Zaolj3vYiRZgNS2c4ebC7dWwwXvHzRy1jWVwFUVr56f3nlQLuc9gGZJrhrF9BTf3ftrJ/w261-h344/Revista%20O%20Malho2.jpg" width="261" /></a></div><b><br /></b><p></p><p>A competição aconteceu nas instalações da Casa Cacáo, uma bela Casa Comercial de Xapuri. Ali, entre mercadorias e espectadores locais, os participantes demonstraram suas habilidades em um jogo que envolvia destreza, precisão e, claro, um pouco de sorte. O torneio de bagatela se tornou uma festa para a população local, que se reunia para torcer por seus favoritos.</p><p><br /></p><p><b>O Olhar do Rio de Janeiro</b></p><p>O evento não passou despercebido. Correspondentes da revista "O MALHO", conhecida por seu foco em reportagens de destaque em todo o Brasil, viajaram até Xapuri para registrar os detalhes desse torneio de bagatela incomum. A competição foi registrada e destacada em uma reportagem de Brado Nacional, dando um vislumbre da vida no Alto Acre Federal.</p><p>Hoje, a lembrança do Torneio de Bagatela de 1907 é parte da história de Xapuri. Esse evento singular representa não apenas a competição em si, mas também o espírito vibrante e comunitário de uma cidade em crescimento, que estava determinada a deixar sua marca na história do Brasil. Xapuri continuou a prosperar, não apenas como um centro de produção de borracha, mas também como um local de cultura e tradição únicos.</p><p>O Torneio de Bagatela 1907 permanece como um exemplo de como uma pequena cidade na região norte do Brasil pode atrair a atenção de todo o país, mostrando que, mesmo nas localidades mais remotas, histórias fascinantes e eventos inesperados podem ocorrer, moldando o destino de uma comunidade e deixando um legado duradouro.</p><p><br /></p><p><i><span style="font-size: x-small;">*Fotos: Recorte da Revista O Malho, de 1907. Acervo do Museu do Xapury.</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-8661454131552291512021-02-05T09:14:00.000-08:002023-10-08T10:20:46.751-07:00O seringueiro<p><i>Por Dico Barão</i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVS_CkpC12638sv5Uyt8fFmL01OtpaIsdcHVl9WwWPgFqDWXmXcfJBlIVc5L9rgiXxjFjbG1saSDUDs6obQ_7PdS3lEHbv7Ni5i-ESA-6weq5KehMPG_Pu4R8IkavTjpegKuFv2ivpGxwrj4S7abjjcZeD7CERuyZhbyM0LTn790xcSWxVFTrmRMssfFVu/s720/Seringueiro%20de%20helio%20de%20melo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="698" data-original-width="720" height="363" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVS_CkpC12638sv5Uyt8fFmL01OtpaIsdcHVl9WwWPgFqDWXmXcfJBlIVc5L9rgiXxjFjbG1saSDUDs6obQ_7PdS3lEHbv7Ni5i-ESA-6weq5KehMPG_Pu4R8IkavTjpegKuFv2ivpGxwrj4S7abjjcZeD7CERuyZhbyM0LTn790xcSWxVFTrmRMssfFVu/w375-h363/Seringueiro%20de%20helio%20de%20melo.png" width="375" /></a></div><br /><p>Vencidos os obstáculos,</p><p>Ele chegou até aqui,</p><p>Passando por Rio Branco,</p><p>Seguiu por Xapuri,</p><p>Contemplando as barrancas</p><p>Das aldeias do Aquiri.</p><p><br /></p><p>Em Xapuri, ele se apresentou,</p><p>Ao seu primeiro patrão,</p><p>Este dele se afeiçoou,</p><p>Com grande admiração,</p><p>Principalmente da estatura</p><p>Que tinha aquele rapagão.</p><p><br /></p><p>Seringueiro, trabalha a seringa,</p><p>Seringalista, o patrão,</p><p>A sede do seringal</p><p>Era chamada de barracão,</p><p>E o seringal dividido,</p><p>Colocação em colocação.</p><p><br /></p><p>Também tinha o noteiro,</p><p>Que trabalhava para o patrão,</p><p>No prazo de alguns dias,</p><p>Ia a cada colocação,</p><p>Vendo o que tinha e o que faltava,</p><p>E anotando a produção.</p><p><br /></p><p>O seringueiro sofria mais que o patrão,</p><p>Trabalhava como escravo, ganhando pouco tostão,</p><p>Mas muitos estão vivos até hoje,</p><p>Para sua bênção e maldição,</p><p>Pois enfrentaram com bravura</p><p>Essa árdua e áspera missão.</p><p><br /></p><p><i><span style="font-size: x-small;">*Texto: Repente de Dico Barão.</span></i></p><p><i><span style="font-size: x-small;">*Ilustração: Hélio de Melo</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-32712063581642147662021-02-02T08:20:00.003-08:002023-10-08T09:30:33.106-07:00Paróquia de Xapuri: Igreja Católica<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Ns4161Tjrv0lXVpYbgaqiG2WLDZJspMDxnzKEDQetatz3UrmEa4Sq3FLxej53EVki_XhUUkbqQm7cy_ojzFeUjyTLXEvzz0GhesgUZCIK1Tm2noqXzUrubfT274tz4zWObh6YfhUPPm5IzgRrveWV_F95OZKLzWsJJTwmlDeVZnbaeHPpf4MK8wW3p1v/s513/Igreja%20de%20Xapuri%20desenho.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="513" data-original-width="475" height="351" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Ns4161Tjrv0lXVpYbgaqiG2WLDZJspMDxnzKEDQetatz3UrmEa4Sq3FLxej53EVki_XhUUkbqQm7cy_ojzFeUjyTLXEvzz0GhesgUZCIK1Tm2noqXzUrubfT274tz4zWObh6YfhUPPm5IzgRrveWV_F95OZKLzWsJJTwmlDeVZnbaeHPpf4MK8wW3p1v/w325-h351/Igreja%20de%20Xapuri%20desenho.png" width="325" /></a></div><br />A Igreja Católica em Xapuri tem suas raízes na devoção dos primeiros nordestinos que chegaram a esta região. Naquela época, as condições de vida eram extremamente precárias, e o sofrimento das pessoas aumentava a cada dia. A única esperança era buscar refúgio na proteção divina, e foi assim que a devoção a São Sebastião começou a florescer por estas terras.<p></p><p>Em janeiro de 1902, de acordo com relatos de nossos antepassados, um grupo de cerca de 100 pessoas se reuniu para homenagear São Sebastião, considerado o santo protetor contra flagelos, doenças, fome e guerra.</p><p>Até o ano de 1910, a assistência religiosa nesta região era fornecida pelo padre Francisco Leite Barbosa, que era pároco da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré em Lábrea. Naquela época, essa área fazia parte da Diocese de Manaus, no Amazonas. No entanto, em 1910, durante uma visita pastoral, o bispo de Manaus notou a necessidade de criar quatro novas paróquias nesta região. Estas foram a Paróquia São Sebastião no Antimary, a Paróquia São Sebastião em Xapuri, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição no Seringal Empresa e a Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição em Sena Madureira.</p><p>Quando a Paróquia de São Sebastião de Xapuri foi criada, os padres responsáveis por ela foram Benedito de Araújo Lima (1910-1913) e Joaquin Franklin Gondim (1914-1916). Durante esses anos, enfrentaram-se desafios significativos na esfera religiosa.</p><p>Após a morte do padre Monsenhor Antonio Fernanes da Silva Távora em Sena Madureira, em 13 de setembro de 1916, e a transferência dos dois padres de Xapuri, a região que incluía Empresa, Xapuri, Sena Madureira e Antimary foi confiada aos cuidados de um único sacerdote, o padre italiano José Tito. Essa situação resultou em vários desafios, já que um único sacerdote não conseguia atender efetivamente uma área tão vasta.</p><p>Em 1921, após a criação da Prelazia do Acre e Purus, confiada à Ordem dos Servos de Maria, o padre Felipe Gallerani foi designado para liderar a Paróquia de Xapuri. Nesse mesmo ano, ele convidou as Irmãs Servas de Maria Reparadoras, que já estavam presentes em Sena Madureira, para estabelecerem uma comunidade religiosa também em Xapuri.</p><p>Isso fortaleceu a presença da Igreja e permitiu que as Servas de Maria trouxessem suas experiências de sua terra natal, iniciando vários movimentos religiosos que se espalharam por todo o Acre, incluindo a Paróquia São Sebastião de Xapuri, onde se juntaram aos já existentes, como a Pia União das Filhas de Maria, Congregação Mariana, Confraria Nossa Senhora das Dores, São Vicente de Paulo e Cruzada Eucarística.</p><p>O padre Felipe Gallerani liderou os trabalhos em Xapuri até 1937, voltando depois em 1942 e permanecendo até 1954. Durante os intervalos, o padre Fernando Marchioni atuou como pároco.</p><p>Em 1944, começaram os planos para a construção de uma nova igreja matriz. A primeira pedra do novo templo foi colocada durante a festa de São Sebastião em 1945, marcando os 25 anos da chegada dos Servos de Maria ao Acre. A nova matriz foi oficialmente inaugurada em 11 de janeiro de 1953, com uma bela celebração eucarística. Em 25 de julho de 1956, os sinos foram instalados na nova torre da igreja, e em 7 de maio de 1957, as estátuas de cimento de Santa Inês e São Sebastião, doadas pelo bispo Dom Júlio Matiolli, foram colocadas e ainda hoje adornam a igreja.</p><p>A história da Paróquia de São Sebastião de Xapuri continuou a se desenrolar, com diferentes padres deixando suas marcas. O padre José Carneiro de Lima, apaixonado pela natureza e pela mata, serviu na paróquia de Xapuri até 1979, quando foi transferido para Rio Branco. Em 1978, os padres Otávio Destro e Cláudio Avallone chegaram a Xapuri, e em 1980, o padre Luciano se juntou a eles.</p><p>Com a chegada desses novos vigários, a organização dos trabalhos na paróquia tomou novos rumos. Foram formados grupos de evangelização, seguindo a experiência das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Nas comunidades do interior, os padres continuaram a realizar as tradicionais desobrigas religiosas.</p><p>A igreja de São Sebastião em Xapuri é amplamente reconhecida como uma das mais belas da região, destacando-se não apenas por sua arquitetura singular, mas também por sua importância como um patrimônio histórico de valor inestimável. Este edifício sacro não apenas simboliza a devoção religiosa arraigada na comunidade xapuriense, mas também serve como testemunho vivo da rica história e cultura do povo acreano. Sua beleza e significado transcendentais fazem dela um local de grande relevância, mantendo-se como um ponto de referência querido e uma fonte de orgulho para os habitantes locais e para todos aqueles que visitam esta encantadora cidade.</p><p><i><span style="font-size: x-small;">*Imagem: Igreja de São Sebastião de Xapuri - Obra do artista plástico Ozeas Nobre.</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-53597218344002700242021-01-21T11:18:00.001-08:002023-10-06T12:32:02.844-07:00Puba: amor e esperança em forma de uma história indígena<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAj68Q6NZOUwprP1aDEASEiBYWRCp2koIOV6MUTfIEhC-520Eb2N1FC52DQ51swokT8TiQoajyUhsVrR20SFQ3tyBCY04PhEocphebftZkM9XtCV7ywwlj8VbSvfZCkH5t6P_uQ3RJQN_QdrvQ5k-ihzOzQupdj_63OaVCuoohUj0YcaSmLSjyWK4pQg2u/s349/Mandioca%20Lenda.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="349" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAj68Q6NZOUwprP1aDEASEiBYWRCp2koIOV6MUTfIEhC-520Eb2N1FC52DQ51swokT8TiQoajyUhsVrR20SFQ3tyBCY04PhEocphebftZkM9XtCV7ywwlj8VbSvfZCkH5t6P_uQ3RJQN_QdrvQ5k-ihzOzQupdj_63OaVCuoohUj0YcaSmLSjyWK4pQg2u/w362-h283/Mandioca%20Lenda.png" width="362" /></a></div><br /><p>Em uma época de fome e dificuldade, uma menina nasceu em uma tribo indígena. Sua pele era incrivelmente branca, como a neve, e seus olhos eram brilhantes e cheios de vida. Mani era uma criança doce e carinhosa, e sua presença trazia alegria e esperança a todos que a conheciam.</p><p>No entanto, a alegria da tribo foi breve. Mani adoeceu e, apesar dos cuidados de todos, faleceu. A tribo ficou devastada, mas decidiu sepultar Mani em sua oca, para que sua memória nunca fosse esquecida.</p><p>As lágrimas dos membros da tribo regaram o túmulo de Mani, misturando dor e anseio à terra. Com o tempo, algo novo brotou do solo, um pequeno broto verde. A tribo ficou encantada com essa revelação, e cuidou da semente com todo o carinho.</p><p>Com o passar dos dias, o broto cresceu e se transformou em uma árvore frondosa. Um dia, a árvore rachou e, para surpresa de todos, revelou um fruto surpreendente. A casca do fruto era terrosa, mas, sob ela, havia uma carne de um tom rosado e, sob essa camada, uma carne branca.</p><p>A tribo ficou maravilhada. Eles sabiam que aquele fruto era um presente de Tupã, a divindade indígena. O fruto era um pão, e sua carne branca e macia representava a esperança que Mani havia trazido à tribo.</p><p>Muitos anos se passaram, e a tribo prosperou. No entanto, uma grande seca atingiu a região, e a tribo passou a enfrentar uma nova crise. A fome voltou, e os membros da tribo estavam desesperados.</p><p>Um dia, um caboclo encontrou um saco de raízes esquecido no leito do rio. O saco havia sido arrastado pela correnteza e ficado preso em um galho, onde havia passado três dias e três noites.</p><p>Apesar do cheiro desagradável, a fome falou mais alto. Os membros da tribo reconheceram as raízes como o pão que Mani havia trazido ao mundo. Eles sabiam que aquele pão era um símbolo de esperança, e que poderiam usá-lo para sobreviver à seca.</p><p>Os membros da tribo passaram a massa branca e macia por uma peneira, viram que o mingau era denso. Sem um tipiti à disposição, alguém decidiu espremê-lo em um pano. Eles pegaram os blocos daquela substância e os desfizeram novamente na peneira. Em seguida, espalharam a mistura sobre uma esteira e deixaram que o sol evaporasse a umidade.</p><p>Finalmente, eles tinham comida. O pão tinha um gosto bom, e os membros da tribo comeram com satisfação. Eles esperavam que todos morressem, agora sem a dor da fome. No entanto, eles recuperaram suas forças e viveram novamente, alimentados não apenas pelo pão, mas também pela resiliência que haviam aprendido a cultivar ao longo das gerações.</p><p><br /></p><p><i><span style="font-size: x-small;">*Arte: "Puba", do artista plástico Rodrigo Garcia.</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-27079053940786100082021-01-18T07:00:00.001-08:002023-10-06T08:11:00.571-07:00A tradicional festa de são Sebastião de Xapuri<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgITjJ-AzwyMnqwwUucfYsztGOuK4DpNSIkZ-QTMOQLJn0LgZJJRVMZr7RHYdkw5C9pJwlItqKHZfnMXzeZe2a_V4dFwy6xu9i1ru23cOffElSI9zP4TwOTNrBgPwP4zxsRNA0z6XxfP2t1rhygcYSrBg0bKiRVLzESSmAsrrFd3bSIhnId_Yzr29JIPIba/s2532/S%C3%A3o%20Sebastiao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2532" data-original-width="1170" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgITjJ-AzwyMnqwwUucfYsztGOuK4DpNSIkZ-QTMOQLJn0LgZJJRVMZr7RHYdkw5C9pJwlItqKHZfnMXzeZe2a_V4dFwy6xu9i1ru23cOffElSI9zP4TwOTNrBgPwP4zxsRNA0z6XxfP2t1rhygcYSrBg0bKiRVLzESSmAsrrFd3bSIhnId_Yzr29JIPIba/w212-h344/S%C3%A3o%20Sebastiao.jpg" width="212" /></a></div><br />A cada janeiro, Xapuri se transforma em um oásis de fé e tradição, graças à celebração da Festa do Padroeiro, São Sebastião. Essa é uma das maiores e mais significativas manifestações populares de toda a Região Norte do Brasil, e sua importância transcende os limites geográficos do município.<p></p><p>São Sebastião, o santo protetor contra as guerras e pestes, é também o padroeiro de outras cidades acreanas, como Epitaciolândia e Rio Branco. No entanto, é em Xapuri que essa devoção se manifesta de maneira mais profunda, intensa e fervorosa. A tradição da festa de São Sebastião está enraizada na cultura e na identidade deste lugar há mais de um século, e isso tem um impacto notável em vários aspectos da vida local.</p><p>Há exatos 121 anos, um grupo diversificado de pessoas se reúne em Xapuri durante o mês de janeiro para expressar sua gratidão a Deus e a São Sebastião pelas graças recebidas em suas vidas. Este encontro anual não é apenas uma celebração religiosa; é um momento em que a cidade inteira se une para celebrar suas raízes, tradições e cultura.</p><p>De um lado, a Paróquia São Sebastião desempenha um papel fundamental na organização das atividades religiosas e culturais, como as Novenas a São Sebastião, Santas Missas, Procissões, Quermesses e bingos variados. Esses eventos são essenciais para a manutenção da fé e da espiritualidade da comunidade local.</p><p>Por outro lado, a Prefeitura de Xapuri também contribui significativamente para a celebração, promovendo atividades culturais e esportivas que enriquecem a experiência da festa. Isso inclui torneios de Handebol, futsal, basquete e voleibol, além da famosa VI Corrida Pedestre de São Sebastião 2023. A Tenda Cultural é outro ponto alto, apresentando uma ampla variedade de performances, como danças populares e atrações musicais que enriquecem a cultura da região.</p><p>Uma das tradições mais marcantes da Festa de São Sebastião é o "shopping popular", que atrai comerciantes de diversos lugares do Acre e de outros estados. Esses marreteiros, como são conhecidos, trazem uma infinidade de produtos, principalmente roupas, para comercialização. Esse aspecto comercial não apenas aquece a economia local, mas também fortalece os laços entre as diferentes comunidades que se encontram em Xapuri.</p><p>Assim, a Festa de São Sebastião vai além de uma simples celebração religiosa; ela é um evento que fortalece a tradição, a cultura e a economia de Xapuri, unindo pessoas de diferentes origens em torno de um propósito comum: celebrar a fé e a riqueza de sua herança cultural. A festa de São Sebastião é um testemunho vivo da importância das tradições e da cultura para o desenvolvimento e a identidade de uma cidade.</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-86958206237474010412021-01-14T09:50:00.001-08:002023-10-06T11:12:04.176-07:00 A Arte e a Resiliência de Dico Barão: Um Tesouro das Florestas Amazônicas<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvY7od0zsdRN8mO9qCYI46ULqNaIvZ2J7_kziguFKSfBR5rnAg8gDt_bUzvAPIr3z6TIl-kZ7ULnRW8dDtTrFjITlWh06ePDN9AkSpfU1LYsXxkpB63uCpb1Y02XpWQLrJC9dMdmPavdH1s_c-ez6CFOmD_UDUXbDYnnpcS4YzpErH3QebqJrJvdB_j5o/s225/dico-barao-22233.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="161" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvY7od0zsdRN8mO9qCYI46ULqNaIvZ2J7_kziguFKSfBR5rnAg8gDt_bUzvAPIr3z6TIl-kZ7ULnRW8dDtTrFjITlWh06ePDN9AkSpfU1LYsXxkpB63uCpb1Y02XpWQLrJC9dMdmPavdH1s_c-ez6CFOmD_UDUXbDYnnpcS4YzpErH3QebqJrJvdB_j5o/w192-h268/dico-barao-22233.jpg" width="192" /></a></div>Nas profundezas dos seringais amazônicos, onde a vida é moldada por desafios implacáveis, nasceu um verdadeiro tesouro das florestas amazônicas: Evandro Pereira da Silva, conhecido artisticamente como Dico Barão. Este artista da floresta, nascido nas terras amazônicas, encontrou na música e na expressão artística uma maneira de transcender as adversidades de sua infância difícil e dar vida às suas emoções e experiências.<p></p><p>Dico Barão, agora com 73 anos de idade e residindo na cidade de Xapuri, no Acre, carrega consigo as marcas de uma vida moldada pelas duras realidades dos seringais amazônicos. Como seringueiro desde jovem, Dico enfrentou a fome e a escassez, vivenciando uma infância desafiadora nas profundezas da floresta. No entanto, ele sempre teve algo especial: uma profunda conexão com a música e os ritmos amazônicos que o ajudaram a enfrentar os desafios que a vida lhe apresentou.</p><p>Dico Barão não é apenas um cantor talentoso, mas também um músico versátil que domina vários instrumentos, incluindo violão, gaita, triângulo e sanfona. Sua música é um reflexo de sua vida e de sua herança cultural. Com raízes nordestinas, ele também é um habilidoso repentista, improvisando versos e rimas com maestria.</p><p>Apesar de nunca ter tido a oportunidade de aprender formalmente a tocar instrumentos, Dico Barão desenvolveu suas habilidades de ouvido, criando sua própria linguagem musical. Sua música é uma celebração da riqueza e da diversidade das florestas amazônicas, e suas letras muitas vezes narram as lutas e as vitórias das pessoas que vivem em meio à exuberante selva.</p><p>Hoje, Dico Barão compartilha sua arte e sua música em festas e celebrações, encantando seu público com sua energia contagiante e suas canções alegres. Ele é uma verdadeira jóia das florestas amazônicas, um artista que transcendeu as adversidades de sua vida para se tornar um símbolo de resiliência e criatividade.</p><p>Além de sua paixão pela música, Dico Barão também é pai de dez filhos e já enfrentou muitos desafios ao longo de sua vida. Sua história é um testemunho da força do espírito humano e da capacidade de encontrar a beleza e a alegria mesmo nas circunstâncias mais difíceis.</p><p>Dico Barão é mais do que um artista; ele é um verdadeiro patrimônio das florestas amazônicas. Sua música e sua história inspiram todos aqueles que têm a sorte de cruzar seu caminho, lembrando-nos de que a arte e a criatividade podem florescer em qualquer lugar, mesmo nas profundezas da selva amazônica.</p><p><i><span style="font-size: x-small;">*Foto: Acervo Pessoal de Dico Barão.</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-52901778941605282502021-01-12T08:42:00.003-08:002023-10-06T10:04:08.841-07:00A importância da mão-de-obra na produção de Borracha na Amazônia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4vOtQ-PWX1tijyEuBE01ElHfO6-oKd-v91Hp7ut7SCOR9NUlGkA23tgY1hRf9ZZZF1GlcjKKYE2LaBYSyWzxeD6I1chYw9JVCdAcXqW1gXGAEbxGjIgSLHcJ6K1xRzmLlHo63qF0jsPyXwpaOxdY04chB6D57nanXD5bnnIZtq8pwY5O8t5cd6Y4fEct_/s450/Seringueiro3.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="450" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4vOtQ-PWX1tijyEuBE01ElHfO6-oKd-v91Hp7ut7SCOR9NUlGkA23tgY1hRf9ZZZF1GlcjKKYE2LaBYSyWzxeD6I1chYw9JVCdAcXqW1gXGAEbxGjIgSLHcJ6K1xRzmLlHo63qF0jsPyXwpaOxdY04chB6D57nanXD5bnnIZtq8pwY5O8t5cd6Y4fEct_/w361-h248/Seringueiro3.png" width="361" /></a></div><br />A história da produção de borracha na Amazônia é profundamente entrelaçada com a diversidade de mão de obra que contribuiu para esse empreendimento, e a cidade de Xapuri, localizada no estado do Acre, desempenhou um papel crucial nesse contexto. Desde os tempos mais remotos, os indígenas foram os primeiros a explorar a seringueira e a produzir o látex na região de Xapuri, assim como em outras partes da Amazônia. Sua conexão com a floresta e seu conhecimento sobre a extração de borracha desempenharam um papel crucial nesse processo.<p></p><p>Os indígenas não apenas eram hábeis extratores de látex, mas também atuavam como guias para seringalistas e cientistas que exploravam a região de Xapuri. Sua profunda compreensão da natureza e das leis da floresta amazônica tornou-os mestres do meio ambiente e valiosos colaboradores na busca pelo precioso látex. Xapuri, como parte dessa paisagem, desempenhou um papel fundamental nesse contexto.</p><p>Apesar disso, a mão de obra indígena na produção de borracha foi limitada, pois outros fatores entraram em jogo. A chegada massiva de nordestinos a Xapuri e à região do Acre a partir de 1877 desempenhou um papel crucial na substituição da mão de obra indígena. A seca devastadora no Nordeste brasileiro naquele ano impulsionou uma migração em massa de trabalhadores em busca de oportunidades em Xapuri e na Amazônia como um todo.</p><p>Vários motivos contribuíram para essa onda migratória, e Xapuri se destacou como um dos destinos mais atraentes. Além das secas, o preconceito contra o trabalho nos cafezais do sul e a ilusão de enriquecimento fácil na Amazônia, representada por cidades como Xapuri, também influenciaram a decisão dos nordestinos de migrar. A propaganda enganosa que mostrava homens tirando dinheiro diretamente das seringueiras em Xapuri alimentou a esperança de uma vida melhor.</p><p>Xapuri e o Acre, com sua abundância de seringueiras, terras disponíveis e acesso facilitado por meio de redes fluviais acessíveis, foram fatores que contribuíram para a atração de migrantes nordestinos. No entanto, Xapuri também foi palco de transformações culturais e econômicas significativas devido à chegada massiva de nordestinos, que deixaram sua marca na cidade e na região como um todo.</p><p>Assim, a história da mão de obra na produção de borracha na Amazônia, com ênfase em Xapuri, é uma narrativa complexa de diferentes grupos étnicos e sociais que desempenharam papéis diversos na exploração e no desenvolvimento da região. Desde os indígenas que conheciam os segredos da floresta até os nordestinos que buscavam oportunidades em Xapuri e na Amazônia, cada grupo deixou sua marca na história da borracha na região. Xapuri, como parte integrante desse cenário, desempenhou um papel fundamental na rica tapeçaria da história da borracha na Amazônia.</p><p><br /></p><p><i><span style="font-size: x-small;">*A obra 'O seringueiro" é do artista plástico Rodrigo Garcia.</span></i></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-73783493371122744872021-01-05T07:21:00.001-08:002023-10-06T08:27:04.546-07:00 Xapuri e o Primeiro Ciclo da Borracha no Acre: Uma Epopeia de Prosperidade e Declínio<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES3VdfuClnOABE64T1eJE0aSSRG6EgwsrqFiAzaIAANmvdHJ_wc-OGBoNQ72mHIgraRiGsq8QU7WDlXRzJNTl5SHOG7_XNtsxkjj8Fc08Fq8uXPrBgyHvhUwiyBIsTfK71tNSxAMwSaQL_gE2oxnvv0bEENzTICugnj5y9fLHj6IF5-X-p7FK_m4c2N0g/s274/Seringueira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="274" data-original-width="182" height="327" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES3VdfuClnOABE64T1eJE0aSSRG6EgwsrqFiAzaIAANmvdHJ_wc-OGBoNQ72mHIgraRiGsq8QU7WDlXRzJNTl5SHOG7_XNtsxkjj8Fc08Fq8uXPrBgyHvhUwiyBIsTfK71tNSxAMwSaQL_gE2oxnvv0bEENzTICugnj5y9fLHj6IF5-X-p7FK_m4c2N0g/w217-h327/Seringueira.jpg" width="217" /></a></div><br />O Primeiro Ciclo da Borracha no Acre, que abrangeu o período de 1880 a 1920, foi uma época de grande transformação e prosperidade na região amazônica. Um dos municípios que desempenhou um papel fundamental nesse ciclo foi Xapuri, situado no Estado do Acre. A história desse município está entrelaçada com a saga da borracha, que trouxe riqueza e desafios para a região.<p></p><p>Tudo começou em 1878, quando o colonizador João Gabriel Carvalho e Mello chegou à região que viria a se tornar o Território Federal do Acre em 1903. Ele se estabeleceu em Boca do Acre e deu início à produção de borracha. Esse pioneirismo foi seguido por outros seringalistas, dando início à formação dos seringais que se tornariam o coração da economia de Xapuri e de toda a região.</p><p>A década de 1910 marcou um momento de grande desafio para a produção de borracha no Acre, devido à ascensão da produção asiática, especialmente na Malásia. Em 1900, a Malásia produziu modestas 3 toneladas de borracha, comparadas às mais de 26 mil toneladas produzidas na Amazônia brasileira. No entanto, em 1913, a Malásia produziu impressionantes 47 mil toneladas, superando as 38 mil toneladas produzidas no Brasil. Esse foi o ano que marcou o fim do monopólio brasileiro na exportação de borracha.</p><p>As três décadas de produção de borracha antes do colapso do monopólio foram marcadas por uma verdadeira epopeia. Desde a chegada dos primeiros desbravadores até a formação dos seringais, a migração em massa de nordestinos em busca de trabalho nas plantações de seringueiras, o sistema de aviamento que estabeleceu relações complexas entre patrões e seringueiros, até os eventos que impulsionaram a produção asiática de borracha, tudo isso contribuiu para a ascensão e queda da produção de borracha no Acre.</p><p>Um dos aspectos mais fascinantes dessa história é a formação dos seringais acreanos a partir da segunda metade do século XIX, em um contexto de capital monopolista e imperialismo crescente. O Acre se tornou um centro de riqueza e prosperidade, atraindo pessoas de todo o Brasil em busca de oportunidades.</p><p>A mão de obra nordestina desempenhou um papel crucial na produção de borracha, substituindo em grande parte os trabalhadores indígenas. Milhares de nordestinos deixaram suas terras natais para se aventurarem na selva amazônica, impulsionados pelo atrativo da riqueza potencial.</p><p>O sistema de aviamento, que envolvia o fornecimento de produtos essenciais aos seringueiros em troca de borracha, criou um mecanismo de controle que perpetuou a exploração e a dependência dos trabalhadores.</p><p>No entanto, a ascensão da produção asiática e a quebra do monopólio brasileiro na exportação de borracha levaram ao declínio do Primeiro Ciclo da Borracha no Acre. A região enfrentou desafios econômicos significativos e uma mudança drástica em seu status econômico.</p><p>Hoje, a história do Primeiro Ciclo da Borracha no Acre, com destaque para Xapuri, é um testemunho das complexas interações entre economia, política e cultura que moldaram a região. A lembrança dessa época de prosperidade e declínio continua a influenciar a identidade e a história de Xapuri e de todo o Estado do Acre.</p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-8207554615037612432021-01-03T16:59:00.000-08:002023-11-22T17:00:27.827-08:00História Multimídia de Xapuri: Um convite a uma viagem<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfT1m3Fgnu7E_I7ngeLDkVDkKbiWVX0fdC-aBtzJyz3vlqhn-lcO3-bTbMD3lWWmNlcl_5ZIrXCZpdDWNiJH7ZY82z_omYXeBfAtgQDPKA0PZ1qOKSmWM0LKb6981cOjOgTxeewZaHJkDETS63XJto45xq2miEJvkDc-VVmCRm9u2k2NMhlkny_fGQvm-j/s800/bANER%20hmx.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="512" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfT1m3Fgnu7E_I7ngeLDkVDkKbiWVX0fdC-aBtzJyz3vlqhn-lcO3-bTbMD3lWWmNlcl_5ZIrXCZpdDWNiJH7ZY82z_omYXeBfAtgQDPKA0PZ1qOKSmWM0LKb6981cOjOgTxeewZaHJkDETS63XJto45xq2miEJvkDc-VVmCRm9u2k2NMhlkny_fGQvm-j/w241-h376/bANER%20hmx.png" width="241" /></a></div>Este é o espaço do projeto “História Multimídia de Xapuri”, aprovado na Lei Aldir Blanc, possibilitada por meio do Governo Federal, Governo do Estado, através da fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour e tem como objetivo resgatar, salvaguardar, digitalizar e divulgar a história de Xapuri visando sua disponibilização virtual – a pessoas de qualquer lugar do mundo que tenham interesse em conhecer a história da Princesinha do Acre mas que ainda não tiveram acesso – e também multimídia – fornecendo à comunidade escolar e pesquisadores todas as informações em material adequado.<p></p><p>Xapuri, cidade que viu nascer os tempos do desbravamento da região, revolução acreana, a opulência vinda da extração do látex, o declínio da exploração da borracha, a devastação da floresta para a criação de pastos, os empates, a vida e a morte de Chico Mendes, e tantos outros líderes seringueiros que fizeram do Município um dos mais representativos em nosso Estado.</p><p>Entretanto, embora esses acontecimentos e as transformações que eles trazem ou provocam tenham tido enorme repercussão e significância no seio da sociedade xapuriense, nos últimos anos muitos dos aspectos que ilustram o cotidiano e a luta dos trabalhadores rurais estão se perdendo na memória coletiva das populações tradicionais. As fases anteriores da nossa história foram lentamente fugindo da memória da população. Por esse fatos surge o projeto “História Multimídia de Xapuri”.</p><p>A partir de hoje faremos postagens toda semana, até o final de março, e você, leitor, poderá ter acesso a todo esse material através deste espaço.</p><p>Embarca com a gente nessa viagem.</p><div><br /></div>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-74538517509525850582021-01-03T08:32:00.001-08:002023-10-06T09:35:44.740-07:00A cobra grande<p><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOkJPaBR2RtjyJip_UhKJVMNBsGza7ZpoT5WCxWDSP2eGm6OpK0_Anrl8KpN-B98_g_XGPJZcJPoZoyOMklqW_4HWec8k3CifgPdWQO_Cho8Dfkfc2b5K-iz28oNQ10ys2sc8ua7_H1_2jqfD6WoFA_BIewJEQ1Wotye8jaWmKlrt5s0Bgupo4z1yd-G_e/s863/Cobra%20grande.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="863" data-original-width="720" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOkJPaBR2RtjyJip_UhKJVMNBsGza7ZpoT5WCxWDSP2eGm6OpK0_Anrl8KpN-B98_g_XGPJZcJPoZoyOMklqW_4HWec8k3CifgPdWQO_Cho8Dfkfc2b5K-iz28oNQ10ys2sc8ua7_H1_2jqfD6WoFA_BIewJEQ1Wotye8jaWmKlrt5s0Bgupo4z1yd-G_e/w301-h361/Cobra%20grande.jpg" width="301" /></a></b></div><b><br /> A figura da Cobra Grande</b><p></p><p>A Cobra Grande, também conhecida como "Boiúna", é uma figura icônica nas narrativas indígenas e folclóricas amazônicas. Ela é descrita como uma serpente gigantesca, de escamas brilhantes como o ouro e olhos hipnotizantes que podem encantar aqueles que a olham nos olhos.</p><p><b><br /></b></p><p><b>A capacidade de se transformar</b></p><p>Uma das características mais intrigantes da lenda da Cobra Grande é sua capacidade de se transformar em uma bela mulher. Ela pode surgir das águas sob a forma de uma sedutora dama para atrair suas vítimas, geralmente jovens pescadores ou viajantes solitários. Uma vez atraídos por sua beleza, os incautos são levados para as profundezas do rio, nunca mais a serem vistos.</p><p><b><br /></b></p><p><b>A guardiã dos rios</b></p><p>Além disso, a Cobra Grande é considerada uma guardiã dos rios e da natureza amazônica. Muitos acreditam que ela pode causar tempestades e afundar embarcações que desrespeitem o ambiente ou causem danos à floresta e seus habitantes. Portanto, os ribeirinhos costumam realizar rituais e oferendas para acalmar a criatura e garantir uma passagem segura pelas águas de sua morada.</p><p><br /></p><p><b>Um lembrete das maravilhas e perigos da Amazônia</b></p><p>A lenda da Cobra Grande também serve como um lembrete das maravilhas e perigos da Amazônia. Ela evoca a reverência pela natureza e a necessidade de respeitar e proteger esse ecossistema único, que abriga uma biodiversidade incomparável.</p><p><br /></p><p><b>Um tesouro cultural</b></p><p>Mesmo nos dias de hoje, quando a ciência e a tecnologia iluminaram muitos dos mistérios da Amazônia, a lenda da Cobra Grande perdura como um tesouro cultural e uma expressão da profunda conexão entre os povos amazônicos e a natureza que os rodeia. É uma história que continua a capturar a imaginação daqueles que exploram essa região vasta e misteriosa, lembrando-nos de que, nas profundezas da floresta, os mistérios e as maravilhas da Amazônia ainda aguardam para serem descobertos.</p><p><br /></p><p><i><span style="font-size: x-small;">Ilustração: A Cobra Grande, do artista plástico Ozeas Nobre</span></i></p><p></p>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-66471010094848682662020-07-31T16:29:00.001-07:002020-07-31T16:29:41.349-07:00Estreia: Documentário Cooperativa Mãos de Mulher - Xapuri<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieltebnPz5jvrxP5SiLR3m6KjG33evk1NPFYe_eh1bft9ojw02MWxa_g-6gqi956VFRQLP1RUywqu-2Iefs5fV3PKM8yA5Tyz2ph487xWsJ7UFMSB7-svoZsXd4mVBHUb3GtoXMH13-AvP/s1600/1596230916190623-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieltebnPz5jvrxP5SiLR3m6KjG33evk1NPFYe_eh1bft9ojw02MWxa_g-6gqi956VFRQLP1RUywqu-2Iefs5fV3PKM8yA5Tyz2ph487xWsJ7UFMSB7-svoZsXd4mVBHUb3GtoXMH13-AvP/s1600/1596230916190623-0.png" width="400">
</a>
</div>Hoje será a grande estreia do documentário <b>Cooperativa Mãos de mulher - Xapuri</b>, do diretor acreano Elenckey Pimentel. O vídeo conta a história de mulheres batalhadoras que tiveram a coragem de empreender e criar um negócio de sucesso, confeccionado como uma grande colcha de retalhos produzida com o suor do trabalho coletivo de guerreiras do município de Xapuri, interior do Estado do Acre.<br></div><div>A obra é um curta-metragem de 28 minutos, gravado em dezembro de 2018, que será exibido no Canal da Associação Brasileira de Cinema (Asacine) no YouTube.</div><div>Segundo o diretor, o objetivo do documentário é evidenciar a força que há nas ações da cooperativa e nas transformações de cada mulher ligada a ela.</div><div>As mulheres da cooperativa, protagonistas do curta e de suas próprias vidas, contam trechos de suas vidas e vivências, mostrando que são boas não apenas em trabalhar com os produtos locais e movimentar a economia, mas dar brilho e destacar e dar voz às importantes personagens reais do interior amazônico.</div><div>A estreia é hoje no YouTube, às 19 horas (horário do Acre) e você pode assistir <a href="https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=tqZ9E1G78dc">clicando aqui</a>.</div><div><br></div><div><i>Imagem: Divulgação.</i></div>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-6787434433013656742020-07-27T11:59:00.000-07:002020-07-27T11:59:52.498-07:00Empate 2020: Povos da floresta na luta contra a COVID-19<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPF0YUprsJUssWqdD3cIaRR6BS5tQ9ys5rAzcpl3PLZu1wf2-eSy9GRqATchxO7KWQzaFH7y43xKiBz_7sIWVCk-J4mxSg38HQtxL61yFgkANzpxgJJ0X3tssndkNuDFpVyS-ZNaiwFkgC/s1600/1595442699441321-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPF0YUprsJUssWqdD3cIaRR6BS5tQ9ys5rAzcpl3PLZu1wf2-eSy9GRqATchxO7KWQzaFH7y43xKiBz_7sIWVCk-J4mxSg38HQtxL61yFgkANzpxgJJ0X3tssndkNuDFpVyS-ZNaiwFkgC/s1600/1595442699441321-0.png" width="400">
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</div>As populações tradicionais e os povos indígenas do Acre vêm sofrendo forte impacto com o avanço da Covid-19. A pandemia tem escancarado a desigualdade social e atingido de forma mais aguda comunidades que estão em situação de vulnerabilidade. Os povos que vivem na floresta hoje têm o desafio não só de manter seus modos de vida tradicional e de preservar a nossa biodiversidade, como também de se manterem vivos, impedindo a chegada e a proliferação do vírus.<br></div><div><br></div><div>Para enfrentar esse momento, convocam um novo Empate, um movimento de resistência dos seringueiros que surge na década de 1970 para impedir as derrubadas na floresta e agora é reconvocado na luta pela VIDA de quem vive na floresta.</div><div><br></div><div>No dia 27 de julho amigos, parceiros, organizações, artistas e ativistas farão uma grande live para mobilizar recursos que irão ajudar a preservar a vida dessas comunidades. Acompanhe, divulgue e doe, a sua ajuda faz toda a diferença!</div><div><br></div><div>#empate #empate2020 #covid19 #povosdafloresta #chicomendesvive</div>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-52894595136486196572020-07-23T16:04:00.000-07:002020-07-23T16:04:22.394-07:00HMXapuri contra o COVID-19: onda de postagens pontuais chega ao fim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilLi8bhcwWyL4tAkNpAS1J8fL-MkOJT1EdshaQZwF084DRXZNdLSBiEvOCpk-qiVdIdHP7Tnr1rgSP2ceFfX0kwBPq9tQgsv5Rh623lan1Z2nbxrmGS2_pe3LVgNMONXdTfORUMG2fX9DF/s1600/1595538039937883-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>Um mês de postagens sobre o enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus em Xapuri e arredores. 30 dias de postagens diárias, decorrentes do edital Enfrente da plataforma Benfeitoria em parceria com a Fundação Tide Setúbal, que selecionou propostas de todo o país para formarem campanhas de Match-funding (uma espécie de vaquinha online onde o valor arrecadado por benfeitores era potencializado pela Fundação Tide Setúbal) e o blog História Multimídia de Xapuri foi selecionado.<div>Com a campanha "História Multimídia de Xapuri contra o COVID-19" fizemos 30 dias de postagens com a cobertura de tudo que envolve a Pandemia e seu enfrentamento na nossa região, além da distribuição de cestas de alimentos básicos e kits de higiene, tivemos o prazer de estar com você aqui e nas nossas redes sociais, além de levar um pouco de conforto a famílias em situação de vulnerabilidade social no município.</div><div>Para fechar, trazemos o sentimento de dever cumprido e de coração aquecido com as palavras e olhares das pessoas beneficiadas com nossa ação.</div><div>E trazemos a imagem de esperança que caracteriza o real enfrentamento a essa Pandemia:</div><div><br></div><div>A foto que ilustra essa postagem foi replicada diversas vezes ontem, dia 22 de julho, nas redes sociais. Ela mostra o senhor João Honório Matias, de 101 anos e a equipe de saúde. Seu João recebeu alta médica após ter passado por uma quarentena de mais de 15 dias após ter contraído o Coronavírus.</div><div>Seu João Honório é o símbolo da esperança, contraiu o vírus numa idade avançada, não teve complicações e recebeu alta médica na data de ontem.</div><div>Ao seu lado está a equipe de saúde que muito tem lutado para aliviar as ações dessa crise sanitária no Município de Xapuri.</div><div>Que imagens que nem essa sejam frequentes enquanto dure essa crise sanitária - e que a mesma seja breve.</div><div><br></div><div>Mas o blog vai acabar? Calma! Estamos finalizando essa etapa tão importante para nós. Mas continuaremos fazendo as postagens que caracterizam e destacam nossa história, cultura e identidade dos povos das florestas da Princesinha do Acre. </div><div>Continua acompanhando o blog com a gente! (Em breve, muitas novidades).</div><div><br></div><div><i>*Foto: Rede social de Mariana Matias (neta do senhor João Honório).</i></div>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-39266120558663764242020-07-22T13:12:00.001-07:002020-07-22T13:16:20.980-07:00Baquemirim: Papos e baques com o Mestre Sanfoneiro Pedro Sabiá<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjD2uuU2OK3O1E8ETRX9yXlQHCef7J15zcxkRlifjW6pcWHDztpRmGlsDf0OOGDCqlzEPvgrTjmZz6ZBgP4IP9z18gGFxuWw49egfSDqjMhx0xBf_MOE04FrrBEaKoh5kzbTJYxMGDA2FY/s1600/1595441520257846-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>Nesta quarta-feira, dia 22/07/2020, o convidado do Baquemirim é Pedro Monteiro Moraes, mais conhecido como Pedro Sabiá, nasceu em 29 de junho em 1951 no Seringal Cachoeira, no município de Xapuri – Acre. <div>Seu pai tocava e afinava todos os tipos de sanfonas, e com ele aprendeu o ofício. Sua mãe era violinista e junto com seus filhos ganharam o nome popular de “família sabiá”, também faz parte desta família o sanfoneiro Monteirinho, muito conhecido pelo Acre. </div><div>Junto a eles convivia a família de Chico Mendes, com quem cresceu trabalhando e tocando nos seringais, e lutou lado a lado nos empates contra o desmatamento. </div><div>Em sua oficina, onde trabalha com afinação e reforma de sanfonas, reúne músicos tradicionais de todo Estado, sendo um espaço de referência e ponto de encontro entre eles. </div><div>Atualmente, é o único afinador deste instrumento e um dos últimos a executar a sanfona de botão, chamada no Acre de harmônica. Também possui raro conhecimento em executar todos os tipos de sanfonas, voz trocada, normal e uma sanfona híbrida, entre voz trocada e acordeom. </div><div>Seu repertório, apresenta a musicalidade a partir do primeiro ciclo da borracha, do tempo dos “brabos”, que possui mais elementos de outros Estados da região Norte e indígenas locais. Também faz referência ao segundo ciclo da borracha, período dos “Arigós”, dos soldados da borracha, onde predominam os elementos nordestinos que se agregaram ao primeiro. </div><div><br></div>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5401518173436827830.post-61633400244210745652020-07-22T09:06:00.001-07:002020-07-22T09:06:27.165-07:00Seja solidário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZVUR6s8UvL3A361ciVbAH4LuuqJdkK7FECOnFL5_zYrCmKhmnTC3TieIRZsoCYNsxJeF6i9a5hrIGpJlAcNasQ2wEM1_H0aUgI1HbAg2kC-_CvBHJjLIyHh7VebtJf24dDRKCG2bTe1XA/s1600/1595426779614249-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>A solidariedade é uma palavra que tem se potencializado durante esse período de pandemia do novo Coronavírus. Com quase todos os setores comerciais fechados muitas famílias perderam sua fonte de renda ou tiveram seus proventos reduzidos.<div>A vulnerabilidade social se ampliou como nunca tínhamos visto antes. As desigualdades ficaram mais evidentes e mais pessoas passaram a necessitar de ajuda.</div><div>A solidariedade começou a se propagar ao longo dos municípios brasileiros. Pessoas, empresas, coletivos, autoridades, artistas passaram a se unir para garantir alimentos, equipamentos de proteção individual, materiais de higiene, produtos de limpeza. </div><div>Muitas cestas básicas foram distribuídas em todo o país e não foi diferente no Acre e mais especificamente em Xapuri.</div><div>Mas ainda é pouco. As pessoas estão necessitando de ajuda. E você pode fazer toda a diferença na vida do seu próximo.</div><div>Na sua rua mesmo pode ter uma família que não tem nem o que cozinhar hoje. Um amigo, um parente pode não ter o dinheiro para comprar um pão para o filho.</div><div>Você pode ajudar. Você pode ter empatia. Se colocar no lugar do outro. Oferecer ajuda sem querer nada em troca - mas sabendo que poderia ser você a pessoa a precisar de ajuda.</div><div>Se é uma coisa que essa Pandemia tem mostrado é que precisamos despertar novamente a humanidade adormecida no interior de cada um.</div><div>Juntos - mesmo sem aglomeração e seguindo todos os cuidados necessários para evitar contaminação do COVID-19 - podemos fazer a diferença.</div><div>Exercite sua solidariedade. O que parece pouco para você pode ser muito para alguém. ♥️</div><div><br></div><div><i>*Foto: STILLFX by Getty Images</i></div>História Multimídia de Xapurihttp://www.blogger.com/profile/18031300438124038286noreply@blogger.com0